Desabamento em SP mobiliza políticos e ajuda a esvaziar evento da Força Sindical
![Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/7e/2018/05/01/1mai2018---paulinho-da-forca-e-manuela-davila-participam-de-ato-da-forca-sindical-em-comemoracao-ao-dia-do-trabalho-na-praca-campo-de-bagatelle-na-zona-norte-de-sao-paulo-1525197474144_615x300.jpg)
O desabamento de um prédio no centro de São Paulo na madrugada desta terça-feira, 1º, contribuiu para esvaziar a presença de políticos no evento de comemoração do dia do trabalhador organizado pela Força Sindical hoje na capital paulista. O prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), não compareceu e dos pré-candidatos à presidência da República, somente três foram ao evento: Paulo Rabello de Castro (PSC), Aldo Rebelo (SD) e Manuela D'Ávila (PCdoB).
O ex-governador de São Paulo e pré-candidato ao Planalto pelo PSDB, Geraldo Alckmin, também não compareceu, assim como o atual governador do Estado, Márcio França (PSB), que foi ao local do desabamento do prédio no centro da capital acompanhar a situação. O pré-candidato pelo PDT Ciro Gomes, que está em São Paulo hoje, também não apareceu.
No palco armado na zona norte de São Paulo, vários presentes, incluindo o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva (SD-SP), lamentaram o acidente. Aldo Rebelo disse que o desabamento do prédio dá "uma nota de tristeza e luto" ao feriado de 1º de maio. Rabello de Castro comparou a queda do prédio ao "desabamento da República brasileira". "A república está desabada", disse em seu rápido discurso.
A organização estimava a presença de 700 mil pessoas no ato, mas o número oficial de participantes ainda não havia sido divulgado até o início da tarde desta terça-feira. A festa teve investimento da ordem de R$ 2 milhões, abaixo do ano passado (R$ 2,5 milhões), influenciada pela queda da contribuição sindical com a reforma trabalhista. O palco tem shows de atrações como os cantores Leonardo e Michel Teló e as duplas Maiara & Maraísa e Simone & Simária. O evento tem ao longo da tarde o sorteio de 15 carros.
Os políticos que subiram ao palco criticaram as reformas do presidente Michel Temer, sobretudo a trabalhista. Rabello de Castro classificou a reforma trabalhista como "caolha" e Manuela D'Ávila pediu a revogação das medidas, alegando que elas retiraram direitos dos trabalhadores. "Este é o primeiro 1º de maio sem a CLT Consolidação das Leis Trabalhistas como nós a conhecemos", disse durante rápido discurso.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.