Ao lado de Maia, Paes lança-se ao governo do RJ sem citar Lava Jato e Cabral
Paes foi o último a falar e, em seu discurso, enfatizou as crises na economia e na segurança que atingem o Estado, mas não falou da corrupção e da Operação da Lava Jato fluminense, que prendeu três governadores do Estado, Anthony Garotinho (PRP), Rosinha Garotinho e o seu ex-aliado e ex-colega de partido, Sérgio Cabral (MDB).
O ex-prefeito do Rio preferiu ocupar a maior parte de seu discurso fazendo elogios à família Maia, com a qual estava rompido e se reaproximou depois que se filiou ao DEM para se candidatar ao governo. Ele destacou o acordo de recuperação fiscal do Estado obtido em Brasília, no qual Maia teve influência.
"Rodrigo teve um papel fundamental nos últimos tempos, no Brasil, e no Rio. Se não tivéssemos ele, estaríamos em uma situação pior do que a que vivemos hoje. Não estaríamos conseguindo pagar o salário dos servidores. Rodrigo é o senhor estabilidade", exaltou.
Já o presidente da Câmara disse que aliança com Paes tem o objetivo de "refundar o Estado do Rio". "O Estado não parou graças ao trabalho articulado pela nossa bancada no projeto de recuperação fiscal. Não acho que a situação do Estado é tranquila. Temos um déficit previdenciário muito grande. Precisamos de um gestor de qualidade e de pessoas que já mostraram, por onde passaram, que têm experiência e capacidade", disse, referindo-se ao ex-prefeito do Rio.
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