Defesa do goleiro Bruno pede progressão para o regime semiaberto
A defesa do ex-goleiro Bruno entrou na Justiça com pedido de progressão de pena para o regime semiaberto com base em cálculos de tempo de estudo e trabalhos feitos pelo detento, dentro do sistema prisional, que reduziriam o período de prisão do ex-atleta. Bruno está preso em Varginha, no sul de Minas Gerais.
O ex-goleiro foi preso em 2010 e em seguida condenado por homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, com quem teve um filho. A pena aplicada ao ex-jogador foi superior a 20 anos e nove meses de prisão. Para ter acesso ao regime semiaberto, o ex-atleta precisaria cumprir sete anos e seis meses da pena, depois de aplicadas atenuações, por ser réu confesso.
O detento já cumpriu mais de oito anos, porém, uma falta grave dentro do sistema prisional impediu a migração de regime. O advogado de Bruno, Fábio Gama, afirma que o cliente já tem o tempo necessário para a ida ao semiaberto.
O prazo previsto para que o ex-atleta tenha direito à migração, segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), é 6 de novembro. Os cálculos feitos pela defesa do ex-goleiro serão agora analisados para verificar se Bruno já tem ou não direito à ir ao semiaberto.
A pena aplicada ao ex-goleiro envolveu ainda cárcere privado do filho que teve com Elisa. O garoto atualmente mora com a avó. O corpo da mulher nunca foi encontrado.
Em fevereiro de 2017, o ministro do Supremo Marco Aurelio Mello concedeu habeas corpus para o goleiro, que foi solto e assinou com o Boa Esporte, time que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Ele treinou no clube até abril, quando uma decisão da Primeira Turma do STF decidiu pelo retorno de Bruno à prisão.
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