Evento político reúne 16 partidos nesta segunda em São Paulo
Entre os nomes confirmados estão Fernando Haddad (PT) e Flavio Dino (PCdoB). O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) gravou um vídeo em apoio ao movimento. O objetivo do grupo criado em maio, durante um encontro no apartamento do advogado Pedro Serrano, é ser uma plataforma comum que sirva como ponto de unidade para a oposição ao governo Jair Bolsonaro.
Durante o ato, será lido um manifesto. Ciro Gomes, que disputou a presidência pelo PDT, foi convidado, mas não deve comparecer. De acordo com o presidente do partido, Carlos Lupi - que confirmou presença --, Ciro alegou ter outros compromissos. Guilherme Boulos (PSOL) e Rodrigo Maia (DEM), também receberam convites e não devem participar.
Desde a reunião no apartamento de Serrano, em maio, marcado por um inédito encontro entre petistas como Haddad, Eduardo Suplicy e Aloizio Mercadante e os tucanos José Gregori e José Anibal, o Direitos Já! saltou de 200 para aproximadamente 2 mil apoiadores e o número de partidos representados de 10 para 16.
Ao longo destes três meses, o grupo realizou reuniões com Haddad, Boulos, Dino, Ciro e FHC, além do deputado Roberto Freire (Cidadania), Eduardo Jorge (PV) e o ex-governador Marcio França (PSB), entre outros, para discutir as bases do manifesto e aspectos da conjuntura política e do governo Bolsonaro.
A ideia dos organizadores é ampliar o fórum para setores relevantes da sociedade civil contrários às políticas do governo. Por isso, as 670 poltronas do Tuca serão reservadas para convidados. Algumas centrais, como a CUT e a Força Sindical, devem enviar representantes.
"O lançamento vai reunir expressivas lideranças da sociedade civil e da política brasileiras em um amplo espectro da esquerda à direita em convergência pela defesa do estado democrático de direito", disse o sociólogo Fernando Guimarães, líder do grupo PSDB Esquerda Pra Valer, que enfrenta um processo de expulsão do PSDB movido por setores que se incomodaram com a criação do fórum.
Haddad, Dino, Ciro, Boulos e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), estão entre os principais nomes vistos hoje pela esquerda como possíveis candidatos à sucessão de Bolsonaro em 2022. O evento será transmitido pela internet.
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