Presidente eleito do TJ de SC propõe diálogo para enfrentar 'enormes desafios'
Pepita Ortega e Fausto Macedo
São Paulo
04/12/2019 16h12
Roesler vai suceder ao desembargador Rodrigo Collaço.
Ele comandará o Poder Judiciário estadual no biênio 2020/2022. Sua posse será no início de fevereiro, em data a ser definida.
Vencido o embate eleitoral, o presidente eleito falou em "união de esforços" para a conquista de objetivos comuns. Agradeceu o apoio de colegas e de sua família. Para ele, comandar o Judiciário catarinense requer grande responsabilidade.
"Nós temos enormes desafios, mas vamos enfrentá-los com muito diálogo junto a todos os setores da sociedade e entre os poderes", afirmou Roesler.
Ele disse que "buscará soluções dentro do seu plano de gestão" e que dará prioridade a três princípios básicos: informação, integração e inovação.
"Há muita coisa para fazer, há muitos detalhes, uma enorme gama de serviços e desafios que a própria administração do desembargador Rodrigo Collaço determinou, porque ele também foi um divisor de águas aqui dentro desse Tribunal, com uma administração sólida e eficiente, de vanguarda, que reafirmou a importância do Poder Judiciário catarinense no cenário nacional", destacou o presidente eleito.
A eleição para os demais cargos definiu o seguinte corpo diretivo: desembargador João Henrique Blasi, 1.º vice-presidente (58 votos); desembargadora Soraya Nunes Lins (49 votos), corregedora-geral da Justiça; desembargador Volnei Celso Tomazini (49 votos), 2.º vice-presidente; desembargador Salim Schead dos Santos (50 votos), 3.º vice-presidente; e desembargador Dinart Francisco Machado (51 votos), corregedor-geral extrajudicial.