Pré-candidato do PSD quer agência reguladora de OSs
Pré-candidato do PSD ao governo de São Paulo, Ramuth defende a manutenção da gratuidade das universidades públicas e das câmeras no uniforme de policiais militares. Prometeu ainda criar uma agência reguladora de Organizações Sociais (OSs), que ganham cada vez mais espaço na gestão da saúde do Estado.
O PSD está com Jair Bolsonaro no Sul e com Lula no Nordeste. O partido pratica pragmatismo radical?
Não enxergo como pragmatismo radical. O PSD entende que as realidades são distintas em cidades, Estados e regiões do País. Por isso, dá liberdade para que seus grupos políticos tomem decisões. Eu chamaria de não ideologia evidente.
Isso não é meio vago?
É meio vago. Por isso às vezes (o PSD) se alia com um conjunto de pessoas da direita e outras à esquerda.
Gilberto Kassab costuma dizer que o PSD não é de direita, nem de esquerda, nem de centro. E o sr.?
O PSD não tem compromisso ideológico com ações ditas de direita, tampouco de esquerda. Valoriza a eficiência do Estado. Concessões e privatizações estão no programa, mas valorizamos o SUS e políticas ditas de esquerda. Defendo as organizações sociais de saúde. Tenho proposta de criar uma agência reguladora de OSs.
O sr. foi do PSDB durante 28 anos e decidiu sair no ano passado. Por quê?
O PSDB não teve capacidade de renovação. Não valorizou seus quadros, especialmente em São Paulo. Ao longo dos anos foi mais do mesmo. Fomos o único diretório do PSDB de São Paulo que apoiou o Eduardo Leite em vez do João Doria (nas prévias presidenciais). Hoje vejo que foi a situação mais acertada.
O sr. é a favor do uso de câmeras no uniforme dos PMs?
Sou a favor das câmeras no policiamento de rotina e nos batalhões de operações especiais com protocolos específicos criados pelas próprias forças de segurança.
Como o sr. se posiciona na agenda de costumes: progressista ou conservador?
Trago os valores da família para a política. Mas os conceitos de família mudaram. Sou contra o aborto, mas a favor do casamento homossexual. Um dos erros do bolsonarismo é se preocupar com o acessório. Agora estão falando em pagar pela universidade pública.
O sr. é contra?
Cinquenta por cento das vagas são para pessoas que vieram da escola pública. Já existe um critério. Sou favor que se mantenha como está.
Como será fazer campanha sem o apoio de nenhum outro partido?
Será uma campanha independente, não isolada. O PSD tem um grande time no Estado.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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