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Metrô de SP: Justiça estipula atendimento mínimo de 30% nesta terça se greve ocorrer

Imagem de arquivo - A Estação Consolação do Metrô (Linha2-Verde), na Avenida Paulista, em São Paulo Imagem: 23.mar.23 - Kevin David/Estadão Conteúdo

14/08/2023 17h30Atualizada em 14/08/2023 18h44

Metroviários de São Paulo realizam às 18h30 desta segunda-feira, 14, assembleia para decidir se vão entrar em greve a partir da 0h de terça-feira, 15.

Caso a decisão seja pela paralisação, eles estarão obrigados, por decisão da Justiça do Trabalho, a manter 70% dos serviços nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 30% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 100 mil a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários.

A ordem também estabelece que oficiais de Justiça vão ao Centro de Controle de Operações, na Liberdade (região central de SP), para fiscalizar o cumprimento da decisão.

A decisão foi emitida pela desembargadora Ivani Contini Bramante, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que atendeu parcialmente ao pedido do metrô. A empresa havia pedido manutenção integral dos serviços e multa de R$ 500 mil por dia durante a paralisação.

Já foi agendada para a quarta-feira, 16, às 13h, audiência para tentativa de conciliação entre as partes.

Os metroviários protestam contra o plano do governo do Estado de terceirizar a manutenção da Linha 15 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e privatizar linhas do metrô e da CPTM. A categoria aceita trabalhar normalmente, desde que as catracas sejam liberadas para que os passageiros usem o transporte sem pagar.

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