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PF mira presidentes do TJ e do TRE do Tocantins por venda de sentenças

São Paulo

23/08/2024 10h42

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira, 23, a Operação Máximus para apurar a suposta venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Tocantins e lavagem das propinas. Dois investigados foram presos preventivamente.

A investigação mira a presidente da Corte estadual Etelvina Maria Sampaio Felipe e a vice-presidente Ângela Maria Ribeiro Prudente, além da desembargadora Angela Issa Haonat e do desembargador João Rigo Guimarães, que preside o Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins.

Também são investigados os juízes José Maria Lima, Marcelo Eliseu Rostirolla, Océio Nobre da Silva e Roniclay Alves de Moraes (que até o ano passado era auxiliar da Corregedoria da Corte estadual).

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A reportagem entrou em contato com o Tribunal e pediu manifestação da Corte e dos magistrados investigados. O espaço está aberto para manifestações.

A ofensiva foi aberta por ordem do ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça. Além de autorizar a abertura da ofensiva, Noronha afastou magistrados dos cargos da Corte estadual.

Agentes foram às ruas para cumprir dois mandados de prisão preventiva e vasculhar 60 endereços em Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A ofensiva apura supostos crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Segundo a PF, o nome da ofensiva faz referência à personagem do filme Gladiador, Máximus, "que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano".

Trata-se da segunda ofensiva aberta por ordem de Noronha, nas últimas duas semanas, para a apuração de venda de sentenças em tribunais estaduais. No último dia 14, a Operação 18 Minutos foi às ruas para apurar suposto esquema de corrupção no Tribunal de Justiça do Maranhão.

Defesas

A reportagem busca contato com os investigados. O espaço está aberto para manifestações.

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