Bolsonaro diz que não tem tempo de ler livros: 'Tenho rede de Zap e informações'
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou não ter tempo de ler livros e que se mantém informado por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp. Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia nesta sexta-feira, 31, o ex-presidente foi questionado sobre o último livro que havia lido.
Bolsonaro respondeu não ter tempo para ler livro, dedicando-se somente ao que recebe por uma "rede de Zap e informações".
"Livro eu não leio mais, não dá, não tenho tempo. Sou sincero. Eu tenho rede de Zap e informações. A China assinou com o Brasil 37 acordos. Esses eu tenho que ler", disse Bolsonaro.
Em seguida, o ex-presidente foi questionado se tem o hábito de ver filmes. "Não dá. Só vejo futebol", disse.
Durante a entrevista, Jair Bolsonaro comentou ainda sobre as duas penas à inelegibilidade, a cassação de Carla Zambelli (PL-SP) pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo e sobre a candidatura de Marcos Pontes (PL-SP) ao comando do Senado.
Bolsonaro voltou a criticar as condenações que o tornam inapto a concorrer a cargos eletivos até 2030, mas evitou responder sobre a possível reversão da pena e não comentou sobre um "plano B" para as eleições presidenciais de 2026.
87 comentários
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Roberto Brandao Machado
Ele nunca leu nenhum livro.
Luis Fernando Vieira
Livros tem muitas letras kkkkkkkk
Sergio Henrique dos Santos
O ex-presidente é amplamente reconhecido por não se caracterizar como uma figura intelectual ou por buscar um conhecimento aprofundado sobre temas cruciais para a população brasileira, seja na economia, educação, setor industrial ou em outros campos de relevância ministerial. O fato de ele considerar o WhatsApp como sua principal fonte de informação para tomar decisões sobre o Brasil revela uma preferência por canais de comunicação mais informais. Isso sugere que ele pode dar mais credibilidade a essas fontes por considerá-las mais diretas e controláveis, possivelmente porque nelas é mais fácil influenciar ou direcionar narrativas, o que pode favorecer a propagação de desinformação.