Voo da Latam retorna ao Rio após choque com pássaro: 'Quem paga a conta?'

Uma aeronave da companhia aérea Latam Airlines precisou retornar ao aeroporto de origem do seu voo —o Galeão, no Rio de Janeiro —após colidir com um pássaro na manhã desta quinta-feira, 20. De acordo com a companhia aérea, a decolagem aconteceu às 10h35 e o pouso, em "em completa segurança", às 11h04. O voo foi cancelado e os passageiros, reacomodados.

"A Latam informa que a aeronave que realizava o voo LA3367 (Rio de Janeiro/Galeão-São Paulo/Guarulhos), com decolagem às 10h35 desta quinta-feira (20/02), retornou para o aeroporto de origem após um bird strike (colisão com pássaro). O pouso ocorreu em completa segurança", diz a companhia, em nota.

Em foto publicada pelo CEO da Latam em sua conta do LinkedIn, é possível ver o 'bico' da aeronave destruído após a colisão.

"Hoje um desabafo! Agora há pouco, mais uma colisão com pássaro", escreveu Jerome Cadier. "Posso apostar com vocês que a primeira ação na justiça contra a cia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo… e assim segue a aviação brasileira… a pergunta é: quem paga a conta?"

O bird strike, termo em inglês para colisão com pássaro, por vezes demanda reparos na aeronave. Em nota, a Latam disse que "lamenta os transtornos causados" e que "está oferecendo a assistência necessária para todos os clientes impactados".

As reacomodações estão sendo feitas em voos da companhia previstos para esta quinta e sexta, 21, conforme a companhia. "Por fim, a Latam reitera que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos", afirmou.

A concessionária RIOgaleão, que administra o aeroporto, diz que realiza ações de manejo de fauna diariamente. "O RIOgaleão reitera seu compromisso com a segurança operacional do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A concessionária realiza diariamente ações de manejo de fauna para reduzir os riscos de colisões entre aeronaves e aves dentro do sítio aeroportuário, como monitoramento e dispersão de aves, incluindo atividades de falcoaria".