Ex-executivo da Fiat na Itália crê em 'potencial' do Brasil
Por Lucas Rizzi SÃO PAULO, 28 JAN (ANSA) - O italiano Paolo Rebaudengo, durante anos vice-presidente de Relações Industriais do grupo Fiat - atual Fiat Chrysler Automobiles (FCA) -, afirmou nesta quinta-feira (28), em São Paulo, que o Brasil possui um grande potencial de crescimento, ainda que esteja passando por uma crise financeira.
Elogiando a capacidade de fornecimento de matéria-prima e a "potencialidade incrível" dos recursos humanos do país, o ex-executivo do setor automobilístico disse ainda que o gigante sul-americano passa por uma fase "momentânea", mas precisa encontrar internamente as ferramentas para sair dessa situação.
"Creio que a indústria brasileira tem um grande potencial. Se há um país que pode garantir a indústria do desenvolvimento, é o Brasil. É um país jovem, não é um país preso ao passado, como na Europa, então a cultura é sempre a de melhorar", declarou.
Rebaudengo participou de um encontro com empresários paulistas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde falou sobre o tema "soluções em relações de trabalho em tempos de crise". Em sua explanação, o italiano contou como uma fábrica da Fiat nos arredores de Nápoles que iria ser fechada devido à sua baixa produtividade foi salva e se tornou uma das mais competitivas do grupo.
Para isso, em meio à crise do fim dos anos 2000, foi necessária uma ampla revisão da relação com os funcionários, não sem antes enfrentar duras negociações com representantes de classe. Entre outras coisas, a montadora rompeu com o modelo de negociação entre entidades patronais e sindicatos vigente até então, o que a levou a sair da Confederação Geral da Indústria Italiana (Confindustria), em janeiro de 2012.
Basicamente, a Fiat queria ter a possibilidade de firmar contratos coletivos sem ficar presa às tratativas entre Confindustria e sindicalistas, que enrijeciam o mercado de trabalho na Itália, obrigando todas as empresas a seguirem o mesmo modelo. Rebaudengo até lançou um livro sobre o case, chamado "Nuove regole in fabbrica" ("Novas regras na fábrica"), de 2015. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Elogiando a capacidade de fornecimento de matéria-prima e a "potencialidade incrível" dos recursos humanos do país, o ex-executivo do setor automobilístico disse ainda que o gigante sul-americano passa por uma fase "momentânea", mas precisa encontrar internamente as ferramentas para sair dessa situação.
"Creio que a indústria brasileira tem um grande potencial. Se há um país que pode garantir a indústria do desenvolvimento, é o Brasil. É um país jovem, não é um país preso ao passado, como na Europa, então a cultura é sempre a de melhorar", declarou.
Rebaudengo participou de um encontro com empresários paulistas na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde falou sobre o tema "soluções em relações de trabalho em tempos de crise". Em sua explanação, o italiano contou como uma fábrica da Fiat nos arredores de Nápoles que iria ser fechada devido à sua baixa produtividade foi salva e se tornou uma das mais competitivas do grupo.
Para isso, em meio à crise do fim dos anos 2000, foi necessária uma ampla revisão da relação com os funcionários, não sem antes enfrentar duras negociações com representantes de classe. Entre outras coisas, a montadora rompeu com o modelo de negociação entre entidades patronais e sindicatos vigente até então, o que a levou a sair da Confederação Geral da Indústria Italiana (Confindustria), em janeiro de 2012.
Basicamente, a Fiat queria ter a possibilidade de firmar contratos coletivos sem ficar presa às tratativas entre Confindustria e sindicalistas, que enrijeciam o mercado de trabalho na Itália, obrigando todas as empresas a seguirem o mesmo modelo. Rebaudengo até lançou um livro sobre o case, chamado "Nuove regole in fabbrica" ("Novas regras na fábrica"), de 2015. (ANSA)
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