Pela 1ª vez, autoridades russas admitem esquema de doping
ROMA, 28 DEZ (ANSA) - A diretora-geral da Agência Antidoping da Rússia, Anna Antseliovich, admitiu que seu país vivenciou um sistema de "larga escala" de doping de atletas. A revelação foi dada em uma entrevista ao jornal norte-americano "The New York Times" nesta quarta-feira (28).
Essa é a primeira vez desde que o esquema de doping foi revelado que os russos admitem o caso. No entanto, Antseliovich negou que isso tenha sido patrocinado pelo Estado e que "não houve qualquer envolvimento das autoridades russas".
Quem também fez uma declaração de mea culpa foi o ex-ministro do Esporte Vitaly Smirnov, que agora comanda um programa criado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para banir o doping do esporte do país.
"Do meu ponto de vista, como um ex-ministro do Esporte e ex-presidente do Comitê Olímpico, nós cometemos muitos erros.
Mas, não quero falar pelas pessoas que são responsáveis", disse ao "NYT".
Segundo um estudo solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e liderado pelo advogado canadense Richard McLaren, mais de mil atletas russo se beneficiaram de um esquema de doping tanto nas Olimpíadas de Inverno disputadas em Sóchi, em 2015, como em Mundiais e outras competições internacionais.
"Uma conspiração internacional foi implementada, com a participação do Ministério do Esporte e dos serviços, como a Agência Russa Antidoping (Rusada), o laboratório de doping de Moscou e da agência secreta FSB para manipular as amostras", acusou o relatório de McLaren.
Apesar de atingir 30 modalidades esportivas diferentes, a maior parte dos casos atingiu o atletismo. Por causa disso, mudanças foram realizadas na Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
McLaren acusou os antigos diretores da entidade de acobertar os casos.
Por causa das revelações do relatório, divulgado em duas partes, a Rússia foi parcialmente banida das Olimpíadas do Rio de Janeiro - com cada Federação decidindo se liberava ou não os atletas do país - e toda a delegação Paralímpica foi impedida de competir no Rio de Janeiro. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Essa é a primeira vez desde que o esquema de doping foi revelado que os russos admitem o caso. No entanto, Antseliovich negou que isso tenha sido patrocinado pelo Estado e que "não houve qualquer envolvimento das autoridades russas".
Quem também fez uma declaração de mea culpa foi o ex-ministro do Esporte Vitaly Smirnov, que agora comanda um programa criado pelo presidente russo, Vladimir Putin, para banir o doping do esporte do país.
"Do meu ponto de vista, como um ex-ministro do Esporte e ex-presidente do Comitê Olímpico, nós cometemos muitos erros.
Mas, não quero falar pelas pessoas que são responsáveis", disse ao "NYT".
Segundo um estudo solicitado pela Agência Mundial Antidoping (Wada) e liderado pelo advogado canadense Richard McLaren, mais de mil atletas russo se beneficiaram de um esquema de doping tanto nas Olimpíadas de Inverno disputadas em Sóchi, em 2015, como em Mundiais e outras competições internacionais.
"Uma conspiração internacional foi implementada, com a participação do Ministério do Esporte e dos serviços, como a Agência Russa Antidoping (Rusada), o laboratório de doping de Moscou e da agência secreta FSB para manipular as amostras", acusou o relatório de McLaren.
Apesar de atingir 30 modalidades esportivas diferentes, a maior parte dos casos atingiu o atletismo. Por causa disso, mudanças foram realizadas na Federação Internacional de Atletismo (IAAF).
McLaren acusou os antigos diretores da entidade de acobertar os casos.
Por causa das revelações do relatório, divulgado em duas partes, a Rússia foi parcialmente banida das Olimpíadas do Rio de Janeiro - com cada Federação decidindo se liberava ou não os atletas do país - e toda a delegação Paralímpica foi impedida de competir no Rio de Janeiro. (ANSA)
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