Havana nega entrada de ex-presidente mexicano na ilha
21/02/2017 18h31
CIDADE DO MÉXICO, 21 FEV (ANSA) - O ex-presidente do México Felipe Calderón (2006-2012) teve seu pedido de entrada em Cuba negado, informou o próprio ex-mandatário nesta terça-feira (21).
Calderón iria participar de uma celebração pelos quatro anos da morte do opositor Oswaldo Payá e foi impedido de embarcar em um voo da companhia Aeromexico.
A Chancelaria de seu país "lamentou a decisão do governo de de Cuba de não autorizar a visita a Havana por Calderón". "Sua presença não representa nenhum problema para o povo cubano e para o governo de Cuba", ressaltou ainda a nota do Ministério das Relações Exteriores.
Apesar de ser impedido de viajar, o ex-presidente mexicano enviou uma mensagem para a filha do falecido Rosa María Payá. "Lamentavelmente, não poderia estar com vocês na homenagem de seu admirado pai. A imigração cubana pediu para que não me documentassem", disse Calderón.
Uma situação análoga viveu a ex-ministra chilena Mariana Aylwin, filha do ex-presidente Patricio Aylwin, que também foi impedida de embarcar em um voo para Havana para participar do mesmo evento.
O governo chileno informou que convocaria para consultas seu embaixador em Cuba para notificar o governo sobre o "incidente".
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Calderón iria participar de uma celebração pelos quatro anos da morte do opositor Oswaldo Payá e foi impedido de embarcar em um voo da companhia Aeromexico.
A Chancelaria de seu país "lamentou a decisão do governo de de Cuba de não autorizar a visita a Havana por Calderón". "Sua presença não representa nenhum problema para o povo cubano e para o governo de Cuba", ressaltou ainda a nota do Ministério das Relações Exteriores.
Apesar de ser impedido de viajar, o ex-presidente mexicano enviou uma mensagem para a filha do falecido Rosa María Payá. "Lamentavelmente, não poderia estar com vocês na homenagem de seu admirado pai. A imigração cubana pediu para que não me documentassem", disse Calderón.
Uma situação análoga viveu a ex-ministra chilena Mariana Aylwin, filha do ex-presidente Patricio Aylwin, que também foi impedida de embarcar em um voo para Havana para participar do mesmo evento.
O governo chileno informou que convocaria para consultas seu embaixador em Cuba para notificar o governo sobre o "incidente".
(ANSA)