Itália e EUA criam arquivo digital de imagens antigas de Roma
NOVA YORK, 7 JUL (ANSA) - O governo italiano, graças aos achados de um famoso arqueólogo e à colaboração de universidades norte-americanas, conseguiu recuperar um pouco da cidade de Roma "desaparecida" através de milhares de imagens, entre fotografias, desenhos e esboços de monumentos históricos da capital de 1500 a 1900. Todo o material foi descoberto e unido pelo célebre arqueólogo Rodolfo Lanciani no começo do século passado e unido em um arquivo online, que por enquanto só está disponível no quarto andar do Palazzo Venezia através do agendamento de um horário.
Lanciani sempre quis documentar a história de Roma e, por isso, cerca de 4 mil das mais de 15 mil imagens recolhidas por ele estão na iniciativa digital. O projeto é fruto de uma colaboração bienal entre o Center of Statial and Textual Analysis (Cesta) da Universidade de Stanford, na Califórnia, as bibliotecas da instituição, a Universidade de Oregon, o Darmouth College e as autoridades italianas. O arquivo online documenta momentos icônicos da transformação da capital italiana, como quando o Palazzo Branconio dell'Aquila, edifício desenhado por Rafael próximo da Basílica de São Pedro no Vaticano, foi completamente destruído na metade do século 17 para que fossem construídas as famosas colunas que circundam a Praça São Pedro, projetadas por Bernini. Após a morte de Lanciani, em 1929, a sua biblioteca foi vendida ao Instituto Nacional de Arqueologia e História da Arte de Roma, comandado atualmente pelo italiano Corrado Ricci. "Este é um material muito importante e foi usado por muitos estudiosos, mas as possibilidades de acesso são muito limitadas", disse o arqueólogo italiano Giovanni Svevo, que colaborou com o projeto junto aos norte-americanos James Tice, da Universidade de Oregon, e Nicola Camerlenghi, de Dartmouth. A iniciativa digital foi apoiada e financiada pelo Ministério dos Bens Culturais, pela Kress Foundation e pelo Instituto nacional de Arqueologia.
"A colaboração com o governo italiano foi muito importante", completou Camerlenghi, que afirmou que a digitalização do arquivo de Lanciani faz parte de um projeto mais amplo para recriar a história dos espaços urbanos de Roma. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Lanciani sempre quis documentar a história de Roma e, por isso, cerca de 4 mil das mais de 15 mil imagens recolhidas por ele estão na iniciativa digital. O projeto é fruto de uma colaboração bienal entre o Center of Statial and Textual Analysis (Cesta) da Universidade de Stanford, na Califórnia, as bibliotecas da instituição, a Universidade de Oregon, o Darmouth College e as autoridades italianas. O arquivo online documenta momentos icônicos da transformação da capital italiana, como quando o Palazzo Branconio dell'Aquila, edifício desenhado por Rafael próximo da Basílica de São Pedro no Vaticano, foi completamente destruído na metade do século 17 para que fossem construídas as famosas colunas que circundam a Praça São Pedro, projetadas por Bernini. Após a morte de Lanciani, em 1929, a sua biblioteca foi vendida ao Instituto Nacional de Arqueologia e História da Arte de Roma, comandado atualmente pelo italiano Corrado Ricci. "Este é um material muito importante e foi usado por muitos estudiosos, mas as possibilidades de acesso são muito limitadas", disse o arqueólogo italiano Giovanni Svevo, que colaborou com o projeto junto aos norte-americanos James Tice, da Universidade de Oregon, e Nicola Camerlenghi, de Dartmouth. A iniciativa digital foi apoiada e financiada pelo Ministério dos Bens Culturais, pela Kress Foundation e pelo Instituto nacional de Arqueologia.
"A colaboração com o governo italiano foi muito importante", completou Camerlenghi, que afirmou que a digitalização do arquivo de Lanciani faz parte de um projeto mais amplo para recriar a história dos espaços urbanos de Roma. (ANSA)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.