Adoção de cristã por muçulmanos causa polêmica no Reino Unido
ROMA, 28 AGO (ANSA) - A decisão da Justiça britânica de conceder à uma família muçulmana a guarda de uma menina cristã de cinco anos tem gerado polêmica no Reino Unido após uma denúncia de maus-tratos e abusos sofridos pela criança, segundo informou o jornal "The Times" nesta segunda-feira (28).
De acordo com a publicação, a decisão foi tomada pelo serviço social de Tower Hamlets, um distrito de Londres, e contra a vontade da família biológica da menina.
A polêmica teve início logo quando a criança chegou na casa da nova família usando um crucifixo, que imediatamente foi retirado do pescoço da menor. O objeto era um presente de sua mãe verdadeira.
Ao longo do tempo, a criança teria sido impedida de comer um de seus pratos favoritos, o espaguete à carbonara, porque leva bacon entre os seus ingredientes, o que vai contra as leis islâmicas. A religião proíbe o consumo de carne de porco.
Aos cinco anos, a criança passa a maior parte do tempo chorando, e pede para não voltar para a casa da família adotiva porque eles "não falam inglês". Além disso, ela também teria denunciado que as mulheres da família usava niqab - veste parecida com a burca, mas que tem a área dos olhos descoberta.
Uma das exigências da lei britânica é que a "religião, a língua, a cultura e a raça sejam analisadas durante o processo de escolha da família adotiva.
Ainda segundo o jornal "The Times", a identidade da menor não foi revelada por razões de segurança. O motivo da separação da criança e de sua família também não foi divulgado.
A mãe biológica da criança afirmou que a situação que a filha está vivendo é chocante. Em um dos encontros, a mãe disse que a menina teria dito que a "Páscoa e Natal são festas estúpidas" e que "as mulheres europeias são alcoólatras e idiotas".
Segundo ela, as frases teriam sido aprendidas com a nova família. Os funcionários dos serviços sociais da prefeitura local não comentaram a notícia. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a publicação, a decisão foi tomada pelo serviço social de Tower Hamlets, um distrito de Londres, e contra a vontade da família biológica da menina.
A polêmica teve início logo quando a criança chegou na casa da nova família usando um crucifixo, que imediatamente foi retirado do pescoço da menor. O objeto era um presente de sua mãe verdadeira.
Ao longo do tempo, a criança teria sido impedida de comer um de seus pratos favoritos, o espaguete à carbonara, porque leva bacon entre os seus ingredientes, o que vai contra as leis islâmicas. A religião proíbe o consumo de carne de porco.
Aos cinco anos, a criança passa a maior parte do tempo chorando, e pede para não voltar para a casa da família adotiva porque eles "não falam inglês". Além disso, ela também teria denunciado que as mulheres da família usava niqab - veste parecida com a burca, mas que tem a área dos olhos descoberta.
Uma das exigências da lei britânica é que a "religião, a língua, a cultura e a raça sejam analisadas durante o processo de escolha da família adotiva.
Ainda segundo o jornal "The Times", a identidade da menor não foi revelada por razões de segurança. O motivo da separação da criança e de sua família também não foi divulgado.
A mãe biológica da criança afirmou que a situação que a filha está vivendo é chocante. Em um dos encontros, a mãe disse que a menina teria dito que a "Páscoa e Natal são festas estúpidas" e que "as mulheres europeias são alcoólatras e idiotas".
Segundo ela, as frases teriam sido aprendidas com a nova família. Os funcionários dos serviços sociais da prefeitura local não comentaram a notícia. (ANSA)
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