Corrupção prende todos os ex-governadores do Rio desde 1998
SÃO PAULO, 23 NOV (ANSA) - A crise política no Rio de Janeiro provocou um fato inédito no país com a prisão dos ex-governadores Anthony e Rosinha Garotinho nesta quarta-feira (22): todos os eleitos para o Palácio da Guanabara desde 1998 estão atrás das grades.
Anthony Garotinho governou o Rio entre 1999 e 2002 e foi seguido pelo mandato de sua esposa entre os anos de 2003 e 2006. Já Sérgio Cabral, que ficou dois mandatos seguidos no poder até sua renúncia, entre os anos de 2007 e 2014, também está preso.
A atual senadora Benedita da Silva, que governou o estado interinamente entre 6 de abril e 31 de dezembro de 2002, tentou se eleger para o cargo, mas não obteve sucesso - perdendo para Rosinha no pleito de 2002.
Situação semelhante é a do atual governador Luiz Fernando Pezão.
Ele assumiu interinamente o cargo após a renúncia de Cabral, em 3 de abril de 2014, mas foi eleito no mesmo ano e está no posto de governador até hoje. No entanto, seu nome já começa a aparecer em delações como parte do esquema de corrupção que atingiu o estado nas últimas duas décadas.
A situação é semelhante na Assembleia Legislativa do estado, a Alerj. Todos os presidentes da entidade desde 1995 também foram presos. Neste caso, volta a aparecer o nome de Cabral (1995 a 2002), e dos "recém detidos" Jorge Picciani (2003 a 2010) e Paulo Melo (2011 a 2014).
As acusações contra os detidos são inúmeras, desde crimes de corrupção e lavagem de dinheiro até organização criminosa e fraude. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Anthony Garotinho governou o Rio entre 1999 e 2002 e foi seguido pelo mandato de sua esposa entre os anos de 2003 e 2006. Já Sérgio Cabral, que ficou dois mandatos seguidos no poder até sua renúncia, entre os anos de 2007 e 2014, também está preso.
A atual senadora Benedita da Silva, que governou o estado interinamente entre 6 de abril e 31 de dezembro de 2002, tentou se eleger para o cargo, mas não obteve sucesso - perdendo para Rosinha no pleito de 2002.
Situação semelhante é a do atual governador Luiz Fernando Pezão.
Ele assumiu interinamente o cargo após a renúncia de Cabral, em 3 de abril de 2014, mas foi eleito no mesmo ano e está no posto de governador até hoje. No entanto, seu nome já começa a aparecer em delações como parte do esquema de corrupção que atingiu o estado nas últimas duas décadas.
A situação é semelhante na Assembleia Legislativa do estado, a Alerj. Todos os presidentes da entidade desde 1995 também foram presos. Neste caso, volta a aparecer o nome de Cabral (1995 a 2002), e dos "recém detidos" Jorge Picciani (2003 a 2010) e Paulo Melo (2011 a 2014).
As acusações contra os detidos são inúmeras, desde crimes de corrupção e lavagem de dinheiro até organização criminosa e fraude. (ANSA)
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