Cristais do Etna podem ajudar a prever erupções,diz estudo
ROMA, 23 JAN (ANSA) - Os cristais encontrados no vulcão Etna, na Sicília, podem ajudar a prever erupções futuras, de acordo com uma pesquisa publicada na revista "Nature Communications".
De acordo com o estudo, quando o magma - massa mineral pastosa em estado de fusão encontrada debaixo da superfície terrestre - atinge 10 km abaixo da superfície do Etna, uma erupção pode acontecer em até duas semanas. Conforme o magma se move, ele empurra as pedras, fazendo pressão sob o vulcão, o que "infla" o topo de sua estrutura. Mas, para a ciência, é difícil estimar se o magma realmente se transforma em erupção e quanto tempo leva para ela começar. É neste momento que os cristais entram em ação.
Esses minerais são chamados de "antecristais", porque eles geralmente começam a crescer mais de mil anos antes do magma, e consequentemente, muito antes das erupções dos vulcões. Atualmente, a partir do uso da tecnologia a laser, é possível investigar esses antecristais e criar mapas para traçar os elementos químicos dentro deles. O cristal do tipo "Clinopiroxênio" é comum em vulcões, mas sua habilidade de memória de eventos pré-erupção ainda é inexplorada, o que torna um desafio para estudos futuros. A pesquisa foi conduzida por Teresa Ubide, da Universidade de Queensland, na Austrália e por Balz Kambler, da Universidade Trinity na Irlanda. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o estudo, quando o magma - massa mineral pastosa em estado de fusão encontrada debaixo da superfície terrestre - atinge 10 km abaixo da superfície do Etna, uma erupção pode acontecer em até duas semanas. Conforme o magma se move, ele empurra as pedras, fazendo pressão sob o vulcão, o que "infla" o topo de sua estrutura. Mas, para a ciência, é difícil estimar se o magma realmente se transforma em erupção e quanto tempo leva para ela começar. É neste momento que os cristais entram em ação.
Esses minerais são chamados de "antecristais", porque eles geralmente começam a crescer mais de mil anos antes do magma, e consequentemente, muito antes das erupções dos vulcões. Atualmente, a partir do uso da tecnologia a laser, é possível investigar esses antecristais e criar mapas para traçar os elementos químicos dentro deles. O cristal do tipo "Clinopiroxênio" é comum em vulcões, mas sua habilidade de memória de eventos pré-erupção ainda é inexplorada, o que torna um desafio para estudos futuros. A pesquisa foi conduzida por Teresa Ubide, da Universidade de Queensland, na Austrália e por Balz Kambler, da Universidade Trinity na Irlanda. (ANSA)
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