Jerusalém suspende impostos sobre igrejas cristãs
27/02/2018 13h53
TEL AVIV, 27 FEV (ANSA) - A Prefeitura de Jerusalém decidiu suspender a cobrança de impostos sobre atividades de igrejas cristãs na cidade, medida que levou ao fechamento do Santo Sepulcro, erguido onde Jesus Cristo teria sido crucificado e sepultado.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (27) pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que também estabeleceu uma comissão para negociar uma solução para os impasses envolvendo as denominações cristãs presentes em Jerusalém.
O prefeito da cidade, Nir Barkat, havia instituído um imposto sobre as propriedades das igrejas que abriguem atividades comerciais, como hotéis e espaços para eventos. Templos religiosos não eram afetados pela medida.
Para protestar contra a nova taxa, a Igreja do Santo Sepulcro está com portas fechadas desde o último domingo (25), em plena Quaresma. As denominações cristãs responsáveis pelo local sagrado afirmam que o imposto é uma "tentativa de enfraquecer a presença cristã em Jerusalém".
"Espero que a situação se resolva, mas não sei dizer quando o Santo Sepulcro será reaberto", disse à ANSA o custódio da Terra Santa, padre Francesco Patton. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (27) pelo gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que também estabeleceu uma comissão para negociar uma solução para os impasses envolvendo as denominações cristãs presentes em Jerusalém.
O prefeito da cidade, Nir Barkat, havia instituído um imposto sobre as propriedades das igrejas que abriguem atividades comerciais, como hotéis e espaços para eventos. Templos religiosos não eram afetados pela medida.
Para protestar contra a nova taxa, a Igreja do Santo Sepulcro está com portas fechadas desde o último domingo (25), em plena Quaresma. As denominações cristãs responsáveis pelo local sagrado afirmam que o imposto é uma "tentativa de enfraquecer a presença cristã em Jerusalém".
"Espero que a situação se resolva, mas não sei dizer quando o Santo Sepulcro será reaberto", disse à ANSA o custódio da Terra Santa, padre Francesco Patton. (ANSA)