'Precisamos manter o país unido', diz Hillary
NOVA YORK, 24 OUT (ANSA) - Uma série de suspeitas de bomba envolvendo ícones progressistas, incluindo o ex-presidente Barack Obama e a ex-candidata à Casa Branca Hillary Clinton, colocaram os Estados Unidos em alerta nesta quarta-feira (24).
A tensão culminou na evacuação do complexo de edifícios Time Warner Center, que abriga os estúdios da emissora "CNN", em Nova York, devido à presença de um suposto explosivo.
Antes disso, o Serviço Secreto havia interceptado pacotes contendo supostas bombas e endereçados para Obama e Hillary.
Nenhum dos dois artefatos, no entanto, chegou a seu destino. Um dos artefatos era destinado à casa de Bill e Hillary Clinton em Chappaqua, no estado de Nova York.
Apenas o ex-presidente estava na residência, já que a ex-secretária de Estado está em campanha pelo Partido Democrata na Flórida. Segundo um oficial citado pela agência "Associated Press", a suposta bomba foi interceptada durante uma inspeção de rotina e que os Clinton nunca correram o risco de recebê-la.
A Casa Branca condenou as tentativas de ataque contra Obama e Hillary. "Esses atos terroristas são deploráveis, e os responsáveis serão punidos", declarou a porta-voz do governo, Sarah Sanders. O caso é investigado pelos Serviços Secretos e pelo FBI.
Os pacotes foram interceptados na noite da última terça (23) e na manhã desta quarta-feira, e suspeita-se que eles tenham ligação com a bomba encontrada na caixa de correio do bilionário húngaro-americano George Soros, um dos principais financiadores do Partido Democrata, na segunda passada (22).
"Essas ações covardes são desprezíveis e não têm lugar neste país. Os responsáveis serão levados à Justiça", reforçou o vice-presidente Mike Pence.
Imprensa - Uma terceira bomba provocou a evacuação do Time Warner Center, que abriga os estúdios da emissora "CNN", em Manhattan. O pacote foi encontrado na sala de correio e estaria endereçado ao ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, comentarista da emissora e crítico do governo de Donald Trump.
O artefato já foi removido da sede da CNN e era formado por um explosivo e pó branco, segundo o chefe da Polícia de Nova York, James O'Neill. "Não permitiremos que esses bandidos terroristas mudem a maneira como vivemos nossas vidas", disse o governador Andrew Cuomo.
O pacote é similar aos enviados para Obama, Hillary e Soros.
"Esse é um tempo de divisões, e devemos fazer todo o possível, tudo o que pudermos, para manter o país unido", comentou a ex-secretária de Estado.
O prefeito de Nova York, Bill De Blasio, anunciou um reforço das medidas de segurança, mas descartou riscos iminentes à população. Fontes do Serviço Secreto, por outro lado, desmentiram a interceptação de um pacote suspeito endereçado à Casa Branca.
As tentativas de ataque acontecem às vésperas das eleições legislativas de meio de mandato, que renovarão toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado e podem fazer o Partido Republicano, de Donald Trump, perder o controle do Congresso.
(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A tensão culminou na evacuação do complexo de edifícios Time Warner Center, que abriga os estúdios da emissora "CNN", em Nova York, devido à presença de um suposto explosivo.
Antes disso, o Serviço Secreto havia interceptado pacotes contendo supostas bombas e endereçados para Obama e Hillary.
Nenhum dos dois artefatos, no entanto, chegou a seu destino. Um dos artefatos era destinado à casa de Bill e Hillary Clinton em Chappaqua, no estado de Nova York.
Apenas o ex-presidente estava na residência, já que a ex-secretária de Estado está em campanha pelo Partido Democrata na Flórida. Segundo um oficial citado pela agência "Associated Press", a suposta bomba foi interceptada durante uma inspeção de rotina e que os Clinton nunca correram o risco de recebê-la.
A Casa Branca condenou as tentativas de ataque contra Obama e Hillary. "Esses atos terroristas são deploráveis, e os responsáveis serão punidos", declarou a porta-voz do governo, Sarah Sanders. O caso é investigado pelos Serviços Secretos e pelo FBI.
Os pacotes foram interceptados na noite da última terça (23) e na manhã desta quarta-feira, e suspeita-se que eles tenham ligação com a bomba encontrada na caixa de correio do bilionário húngaro-americano George Soros, um dos principais financiadores do Partido Democrata, na segunda passada (22).
"Essas ações covardes são desprezíveis e não têm lugar neste país. Os responsáveis serão levados à Justiça", reforçou o vice-presidente Mike Pence.
Imprensa - Uma terceira bomba provocou a evacuação do Time Warner Center, que abriga os estúdios da emissora "CNN", em Manhattan. O pacote foi encontrado na sala de correio e estaria endereçado ao ex-diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), John Brennan, comentarista da emissora e crítico do governo de Donald Trump.
O artefato já foi removido da sede da CNN e era formado por um explosivo e pó branco, segundo o chefe da Polícia de Nova York, James O'Neill. "Não permitiremos que esses bandidos terroristas mudem a maneira como vivemos nossas vidas", disse o governador Andrew Cuomo.
O pacote é similar aos enviados para Obama, Hillary e Soros.
"Esse é um tempo de divisões, e devemos fazer todo o possível, tudo o que pudermos, para manter o país unido", comentou a ex-secretária de Estado.
O prefeito de Nova York, Bill De Blasio, anunciou um reforço das medidas de segurança, mas descartou riscos iminentes à população. Fontes do Serviço Secreto, por outro lado, desmentiram a interceptação de um pacote suspeito endereçado à Casa Branca.
As tentativas de ataque acontecem às vésperas das eleições legislativas de meio de mandato, que renovarão toda a Câmara dos Representantes e um terço do Senado e podem fazer o Partido Republicano, de Donald Trump, perder o controle do Congresso.
(ANSA)
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