Agência mantém rating da Itália, mas com projeção 'negativa'
NOVA YORK, 26 OUT (ANSA) - A agência de classificação de risco Standard & Poor's manteve nesta sexta-feira (26) a nota de crédito da Itália em BBB, mas mudou a perspectiva do país de "estável" para "negativa".
Na semana passada, a Moody's havia sido mais dura com a economia italiana, ao rebaixar seu rating de Baa2 para Baa3, deixando o país a um passo de perder o grau de investimento.
Tanto o rebaixamento da Moody's quanto a perspectiva "negativa" da S&P se devem à lei orçamentária da Itália para 2019, que prevê uma expansão do déficit fiscal para financiar promessas eleitorais, como programas de renda mínima e cortes de impostos.
Segundo a Standard & Poor's, o governo se baseia em estimativas "otimistas" para o Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a agência afirmou que "não espera mais" uma redução da dívida do país, que é a segunda maior da zona do euro e a quarta maior do mundo, por volta de 132% do PIB.
A S&P ainda reduziu de 1,4% para 1,1% sua projeção de crescimento da economia italiana para 2019 e 2020, além de prever um déficit de 2,7% do PIB no ano que vem. O número é 0,3 ponto percentual a mais que a meta do governo, que já está bastante acima do exigido pela União Europeia.
Apesar disso, o ministro do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Luigi Di Maio, comemorou o juízo da S&P. "As agências de rating não medem o bem-estar dos cidadãos de um país, mas quem esperava a Standard & Poor's para continuar remando contra o governo hoje teve uma terrível surpresa. O rating da Itália foi confirmado. Sigamos em frente! A mudança está chegando", disse no Twitter. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Na semana passada, a Moody's havia sido mais dura com a economia italiana, ao rebaixar seu rating de Baa2 para Baa3, deixando o país a um passo de perder o grau de investimento.
Tanto o rebaixamento da Moody's quanto a perspectiva "negativa" da S&P se devem à lei orçamentária da Itália para 2019, que prevê uma expansão do déficit fiscal para financiar promessas eleitorais, como programas de renda mínima e cortes de impostos.
Segundo a Standard & Poor's, o governo se baseia em estimativas "otimistas" para o Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, a agência afirmou que "não espera mais" uma redução da dívida do país, que é a segunda maior da zona do euro e a quarta maior do mundo, por volta de 132% do PIB.
A S&P ainda reduziu de 1,4% para 1,1% sua projeção de crescimento da economia italiana para 2019 e 2020, além de prever um déficit de 2,7% do PIB no ano que vem. O número é 0,3 ponto percentual a mais que a meta do governo, que já está bastante acima do exigido pela União Europeia.
Apesar disso, o ministro do Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Luigi Di Maio, comemorou o juízo da S&P. "As agências de rating não medem o bem-estar dos cidadãos de um país, mas quem esperava a Standard & Poor's para continuar remando contra o governo hoje teve uma terrível surpresa. O rating da Itália foi confirmado. Sigamos em frente! A mudança está chegando", disse no Twitter. (ANSA)
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