Reino Unido e UE fecham acordo sobre relação futura
BRUXELAS, 22 NOV (ANSA) - A União Europeia e o Reino Unido chegaram a um acordo nesta quinta-feira (22) sobre os termos de sua futura relação após o "Brexit", o que abre caminho para a cúpula de líderes do bloco no próximo domingo (25).
Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o pacto foi acordado em nível de negociadores e endossado pela Comissão Europeia, poder Executivo da UE. "O presidente da Comissão [Jean-Claude Juncker] me informou que o acordo foi acordado em nível de negociadores e concordado em princípio no nível político", disse Tusk no Twitter.
O texto foi enviado para os 27 Estados-membros remanescentes na UE, cujos líderes participarão de uma reunião do Conselho Europeu, principal órgão político do bloco, no próximo domingo, em Bruxelas. A expectativa é que o "divórcio" e a declaração sobre a relação futura sejam sacramentados na cúpula.
Representantes dos 28 países da União Europeia devem se reunir nesta sexta-feira (23) para preparar os detalhes do encontro de domingo. Entre outras coisas, a declaração aprovada nesta quinta abre a possibilidade de prorrogar o período de transição pós-Brexit, que se encerrará em 31 de dezembro de 2020, por mais um ano.
O pedido de extensão, no entanto, precisaria ser apresentado antes de 1º de julho de 2020 e só poderia ser feito uma vez. Na semana passada, Londres e Bruxelas concluíram o acordo do Brexit, que já recebeu o aval unânime dos ministros de Assuntos Europeus do bloco.
O tratado, contudo, ainda precisará passar pelos Parlamentos do Reino Unido e da União Europeia, além do Conselho Europeu, as passagens consideradas mais delicadas e imprevisíveis. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, por exemplo, ameaçou na última terça (20) vetar o acordo do Brexit por causa de Gibraltar, enclave britânico na Península Ibérica.
O premier exige que futuras negociações sobre o território, o qual é reivindicado pelos espanhóis, sejam feitas exclusivamente entre Londres e Madri, fora do âmbito da UE. Paralelamente, membros descontentes do Partido Conservador, desejosos de um Brexit mais "duro", tentam angariar votos para derrubar a primeira-ministra Theresa May, que garante que não sairá do cargo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, o pacto foi acordado em nível de negociadores e endossado pela Comissão Europeia, poder Executivo da UE. "O presidente da Comissão [Jean-Claude Juncker] me informou que o acordo foi acordado em nível de negociadores e concordado em princípio no nível político", disse Tusk no Twitter.
O texto foi enviado para os 27 Estados-membros remanescentes na UE, cujos líderes participarão de uma reunião do Conselho Europeu, principal órgão político do bloco, no próximo domingo, em Bruxelas. A expectativa é que o "divórcio" e a declaração sobre a relação futura sejam sacramentados na cúpula.
Representantes dos 28 países da União Europeia devem se reunir nesta sexta-feira (23) para preparar os detalhes do encontro de domingo. Entre outras coisas, a declaração aprovada nesta quinta abre a possibilidade de prorrogar o período de transição pós-Brexit, que se encerrará em 31 de dezembro de 2020, por mais um ano.
O pedido de extensão, no entanto, precisaria ser apresentado antes de 1º de julho de 2020 e só poderia ser feito uma vez. Na semana passada, Londres e Bruxelas concluíram o acordo do Brexit, que já recebeu o aval unânime dos ministros de Assuntos Europeus do bloco.
O tratado, contudo, ainda precisará passar pelos Parlamentos do Reino Unido e da União Europeia, além do Conselho Europeu, as passagens consideradas mais delicadas e imprevisíveis. O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, por exemplo, ameaçou na última terça (20) vetar o acordo do Brexit por causa de Gibraltar, enclave britânico na Península Ibérica.
O premier exige que futuras negociações sobre o território, o qual é reivindicado pelos espanhóis, sejam feitas exclusivamente entre Londres e Madri, fora do âmbito da UE. Paralelamente, membros descontentes do Partido Conservador, desejosos de um Brexit mais "duro", tentam angariar votos para derrubar a primeira-ministra Theresa May, que garante que não sairá do cargo. (ANSA)
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