Série sobre Nisman vai 'revolucionar' argentina, diz diretor
MADRI, 19 JUL (ANSA) - Uma série sobre a misteriosa morte do promotor argentino Alberto Nisman estreará na próxima edição do Festival de Cinema de San Sebastián, que acontece de 20 a 28 de setembro, na Espanha.
Dirigida pelo documentarista britânico Justin Webster, a atração é uma coprodução hispano-alemã, terá seis episódios e será exibida na seleção "Zabaltegi", que inclui filmes de todos os tipos e tem um ar mais informal que a "Seção Oficial".
"A série revolucionará a Argentina quando for vista", prometeu o diretor do Festival de San Sebastián, José Luis Rebordinos, em entrevista à ANSA.
O caso - Nisman foi encontrado morto em sua casa, com um tiro na cabeça, e desde então a Argentina se divide entre aqueles que acreditam em assassinato e os que apostam em suicídio, embora a Justiça já tenha confirmado a hipótese de homicídio.
Em 19 de janeiro de 2015, um dia após sua morte, ele deveria se apresentar a uma comissão legislativa para denunciar a então presidente Cristina Kirchner por acobertar o papel do Irã no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 18 julho de 1994, que fez 84 vítimas.
O "caso Nisman" passou por inúmeras reviravoltas ao longo dos últimos anos. Em dezembro de 2016, a Câmara Federal de Cassação Penal ordenou o prosseguimento da investigação por acobertamento e traição à pátria contra Cristina.
O processo caiu nas mãos do juiz Claudio Bonadío, a quem o mesmo Nisman já havia acusado de encobrir os supostos responsáveis pelo atentado à Amia. Em setembro de 2017, peritos afirmaram que o promotor tinha sido assassinado, e, em dezembro, Bonadío pediu a prisão preventiva da ex-presidente no "caso Amia".
Cristina escapou da cadeia porque, como senadora, tem foro privilegiado. A Câmara Federal ratificou o processo contra a ex-mandatária por acobertamento, mas retirou a acusação de traição à pátria. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Dirigida pelo documentarista britânico Justin Webster, a atração é uma coprodução hispano-alemã, terá seis episódios e será exibida na seleção "Zabaltegi", que inclui filmes de todos os tipos e tem um ar mais informal que a "Seção Oficial".
"A série revolucionará a Argentina quando for vista", prometeu o diretor do Festival de San Sebastián, José Luis Rebordinos, em entrevista à ANSA.
O caso - Nisman foi encontrado morto em sua casa, com um tiro na cabeça, e desde então a Argentina se divide entre aqueles que acreditam em assassinato e os que apostam em suicídio, embora a Justiça já tenha confirmado a hipótese de homicídio.
Em 19 de janeiro de 2015, um dia após sua morte, ele deveria se apresentar a uma comissão legislativa para denunciar a então presidente Cristina Kirchner por acobertar o papel do Irã no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 18 julho de 1994, que fez 84 vítimas.
O "caso Nisman" passou por inúmeras reviravoltas ao longo dos últimos anos. Em dezembro de 2016, a Câmara Federal de Cassação Penal ordenou o prosseguimento da investigação por acobertamento e traição à pátria contra Cristina.
O processo caiu nas mãos do juiz Claudio Bonadío, a quem o mesmo Nisman já havia acusado de encobrir os supostos responsáveis pelo atentado à Amia. Em setembro de 2017, peritos afirmaram que o promotor tinha sido assassinado, e, em dezembro, Bonadío pediu a prisão preventiva da ex-presidente no "caso Amia".
Cristina escapou da cadeia porque, como senadora, tem foro privilegiado. A Câmara Federal ratificou o processo contra a ex-mandatária por acobertamento, mas retirou a acusação de traição à pátria. (ANSA)
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