Hong Kong proíbe viagem de ativista à Itália
PEQUIM, 12 NOV (ANSA) - O Tribunal de Hong Kong proibiu o ativista pró-democracia Joshua Wong de viajar à Itália, onde participaria de um evento em Milão e se reuniria com políticos em Roma no fim de novembro.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores de Pequim disse nesta terça-feira (12) que a permissão foi negada no último dia 8 de novembro. Wong, que está em liberdade condicional, é uma das principais figuras dos protestos por democracia em Hong Kong.
Antes disso, ele já havia sido um dos líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas", movimento que ocupou o centro da cidade por 79 dias em 2014 para pedir eleições livres. O ativista chegou a ser condenado por seu papel nos protestos de cinco anos atrás, mas recebeu liberdade condicional no primeiro semestre.
"Wong é um dos principais artífices do desafio ao princípio de 'um país, dois sistemas', minando a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong", diz o comunicado do governo chinês.
Pequim já havia criticado o convite para o ativista ir à Itália.
Wong participaria de um evento na Fundação Feltrinelli, ligada a um dos principais grupos editoriais italianos, em 27 de novembro, em Milão. Em seguida, viajaria para Roma, onde teria reuniões com líderes políticos. Ele já esteve recentemente na Alemanha e nos Estados Unidos. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Por meio de uma nota, o Ministério das Relações Exteriores de Pequim disse nesta terça-feira (12) que a permissão foi negada no último dia 8 de novembro. Wong, que está em liberdade condicional, é uma das principais figuras dos protestos por democracia em Hong Kong.
Antes disso, ele já havia sido um dos líderes da "Revolução dos Guarda-Chuvas", movimento que ocupou o centro da cidade por 79 dias em 2014 para pedir eleições livres. O ativista chegou a ser condenado por seu papel nos protestos de cinco anos atrás, mas recebeu liberdade condicional no primeiro semestre.
"Wong é um dos principais artífices do desafio ao princípio de 'um país, dois sistemas', minando a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong", diz o comunicado do governo chinês.
Pequim já havia criticado o convite para o ativista ir à Itália.
Wong participaria de um evento na Fundação Feltrinelli, ligada a um dos principais grupos editoriais italianos, em 27 de novembro, em Milão. Em seguida, viajaria para Roma, onde teria reuniões com líderes políticos. Ele já esteve recentemente na Alemanha e nos Estados Unidos. (ANSA)
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