Após quarentena, turistas chineses recebem alta em Roma
ROMA, 13 FEV (ANSA) - Após uma quarentena de 14 dias, 20 turistas chineses receberam alta nesta quinta-feira (13) do Instituto Lazzaro Spallanzani, hospital situado em Roma e que é referência na Itália para doenças infecciosas.
Os 20 turistas, incluindo cinco crianças, eram mantidos em isolamento porque tiveram contato com o casal de chineses que testou positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) durante uma viagem em grupo pelo país europeu.
O casal continua internado no Lazzaro Spallanzani, mas os outros turistas poderão voltar para seu país. Um médico da Embaixada da China em Roma que os acompanhava, doutor Zhang, aproveitou a ocasião para criticar o preconceito contra seus compatriotas na Itália.
"Está se disseminando o pânico na comunidade chinesa, e não pela epidemia de coronavírus, mas pela segurança. Houve agressões contra chineses na Itália, não turistas, mas contra membros da comunidade chinesa. Gostaria de convidar os amigos italianos a terem atenção à segurança de nossos compatriotas que vivem e trabalham na Itália. Insultos e ameaças não são aceitáveis", disse.
No último domingo (9), um grupo de quatro jovens chineses foi cercado e ameaçado por italianos na periferia de Roma. Um dos agressores chegou a gritar: "Vão embora da Itália, vocês estão infectados com coronavírus".
O presidente italiano, Sergio Mattarella, já até visitou uma escola que tem um número expressivo de alunos chineses para passar uma mensagem contra o preconceito. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Os 20 turistas, incluindo cinco crianças, eram mantidos em isolamento porque tiveram contato com o casal de chineses que testou positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) durante uma viagem em grupo pelo país europeu.
O casal continua internado no Lazzaro Spallanzani, mas os outros turistas poderão voltar para seu país. Um médico da Embaixada da China em Roma que os acompanhava, doutor Zhang, aproveitou a ocasião para criticar o preconceito contra seus compatriotas na Itália.
"Está se disseminando o pânico na comunidade chinesa, e não pela epidemia de coronavírus, mas pela segurança. Houve agressões contra chineses na Itália, não turistas, mas contra membros da comunidade chinesa. Gostaria de convidar os amigos italianos a terem atenção à segurança de nossos compatriotas que vivem e trabalham na Itália. Insultos e ameaças não são aceitáveis", disse.
No último domingo (9), um grupo de quatro jovens chineses foi cercado e ameaçado por italianos na periferia de Roma. Um dos agressores chegou a gritar: "Vão embora da Itália, vocês estão infectados com coronavírus".
O presidente italiano, Sergio Mattarella, já até visitou uma escola que tem um número expressivo de alunos chineses para passar uma mensagem contra o preconceito. (ANSA)
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