Lula recebe título de cidadão honorário de Paris
SÃO PAULO, 2 MAR (ANSA) - A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, concedeu nesta segunda-feira (2) ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o título de cidadão honorário da cidade francesa.
A cerimônia foi realizada na sede da prefeitura da capital da França e contou com a presença dos petistas Dilma Rousseff e Fernando Haddad. "Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor", afirmou Lula ao receber a homenagem. Durante o evento, o ex-presidente do Brasil discursou por cerca de 35 minutos e fez diversas críticas ao atual governo. Além disso, o petista chamou Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de "fascista" e "criminoso", respectivamente. Lula ainda ressaltou que o Brasil vive "o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático" e um cenário de "desprezo mesquinho pelos direitos do povo". "A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia", acrescentou.
Para o petista, é seu dever falar "em nome dos que sofrem com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
"É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta", ressaltou. O ex-presidente também discursou sobre sua "felicidade ilimitada" por ter sido colocado em liberdade. Além disso, Lula disse ter ficado contagiado pelo entusiasmo com que o papa Francisco convoca os jovens para debater e buscar saídas para a economia, no processo de luta contra a desigualdade no mundo. Para a prefeita de Paris, a entrega do título ao petista é uma "imensa alegria". Em sua conta no Twitter, ela ressaltou que a cidade francesa "sempre estará ao lado daqueles cujos direitos são desrespeitados".
Segundo as autoridades parisienses, "a cidadania honorária é concedida em caráter excepcional a pessoas que se destacaram particularmente na defesa dos direitos humanos, a fim de afirmar o apoio de paris nessas lutas e proteger os destinatários dessa distinção". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A cerimônia foi realizada na sede da prefeitura da capital da França e contou com a presença dos petistas Dilma Rousseff e Fernando Haddad. "Este título teria de se estender, na realidade, às mulheres e homens que defendem a democracia e os direitos da pessoa humana, às brasileiras e brasileiros que lutam por um mundo melhor", afirmou Lula ao receber a homenagem. Durante o evento, o ex-presidente do Brasil discursou por cerca de 35 minutos e fez diversas críticas ao atual governo. Além disso, o petista chamou Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, de "fascista" e "criminoso", respectivamente. Lula ainda ressaltou que o Brasil vive "o resultado de um processo de enfraquecimento do processo democrático" e um cenário de "desprezo mesquinho pelos direitos do povo". "A triste situação em que se encontra meu país e o sofrimento do nosso povo são consequência de repetidos ataques, maiores e menores, ao estado de direito, à Constituição e à democracia", acrescentou.
Para o petista, é seu dever falar "em nome dos que sofrem com o desemprego e a pobreza, com a revogação de direitos históricos dos trabalhadores e a destruição das bases de um projeto de desenvolvimento sustentável, capaz de oferecer inclusão e oportunidades para todos.
"É meu dever falar em nome de milhões de famílias de agricultores, das populações que vivem à margem dos rios e nas florestas, dos indígenas e dos povos da Amazônia, para denunciar a deliberada destruição das fontes de vida em nosso país, por causa das políticas irresponsáveis e criminosas de um governo que ameaça o planeta", ressaltou. O ex-presidente também discursou sobre sua "felicidade ilimitada" por ter sido colocado em liberdade. Além disso, Lula disse ter ficado contagiado pelo entusiasmo com que o papa Francisco convoca os jovens para debater e buscar saídas para a economia, no processo de luta contra a desigualdade no mundo. Para a prefeita de Paris, a entrega do título ao petista é uma "imensa alegria". Em sua conta no Twitter, ela ressaltou que a cidade francesa "sempre estará ao lado daqueles cujos direitos são desrespeitados".
Segundo as autoridades parisienses, "a cidadania honorária é concedida em caráter excepcional a pessoas que se destacaram particularmente na defesa dos direitos humanos, a fim de afirmar o apoio de paris nessas lutas e proteger os destinatários dessa distinção". (ANSA)
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