Itália dá ultimato para Calábria desistir de reabertura
ROMA, 3 MAI (ANSA) - O ministro dos Assuntos Regionais da Itália, Francesco Boccia, contestou neste domingo (3) a medida determinada pelo governo da Calábria, em 29 de abril, que prevê a reabertura de bares e restaurantes antecipadamente. Segundo apurado pela ANSA, os documentos contra a decisão foram encaminhados ao procurador-geral do Estado.
O apelo do governo nacional, no entanto, não será validado caso a governadora da região italiana, Jole Santelli, revogue o decreto sobre a liberação das atividades comerciais. Caso contrário, o recurso será apresentado ao Tribunal Administrativo Regional (TAR) amanhã (4).
"Espero que a governadora Santelli siga as regras, aqueles que governam a vida nas instituições. Ela os conhece bem e sabe que esse ato é ilegítimo", afirmou Boccia em entrevista ao programa SkyTg24.
Segundo o ministro, "agora não é hora de antecipar escolhas.
"Uma vez definido o modelo de monitoramento, graças ao trabalho extraordinário do ministro da Saúde, Roberto Speranza, avaliaremos os dados dia a dia e depois veremos quem está acima ou abaixo dos parâmetros", acrescentou. Para Boccia, todos os governadores das regiões são muito responsáveis e ninguém quer arriscar a vida dos seus cidadãos.
"É claro que as regiões que ficarão abaixo dos parâmetros terão que esperar mais alguns dias ou semanas [para reabrirem]. Já quem tiver acima poderá iniciar novamente lentamente", finalizou. A polêmica na Calábria é uma das tensões emblemáticas protagonizada pelo governo e as regiões nos últimos dias em relação às medidas adotadas para a chamada "Fase 2" na luta contra o novo coronavírus. A ordem de Santelli, governadora da região é contrária a determinada pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte sobre a reabertura de bares e restaurantes, a qual, segundo o novo decreto, está prevista apenas em junho.
Até o momento, Santelli, por sua vez, mantém sua decisão e diz que não retirará a ordem. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O apelo do governo nacional, no entanto, não será validado caso a governadora da região italiana, Jole Santelli, revogue o decreto sobre a liberação das atividades comerciais. Caso contrário, o recurso será apresentado ao Tribunal Administrativo Regional (TAR) amanhã (4).
"Espero que a governadora Santelli siga as regras, aqueles que governam a vida nas instituições. Ela os conhece bem e sabe que esse ato é ilegítimo", afirmou Boccia em entrevista ao programa SkyTg24.
Segundo o ministro, "agora não é hora de antecipar escolhas.
"Uma vez definido o modelo de monitoramento, graças ao trabalho extraordinário do ministro da Saúde, Roberto Speranza, avaliaremos os dados dia a dia e depois veremos quem está acima ou abaixo dos parâmetros", acrescentou. Para Boccia, todos os governadores das regiões são muito responsáveis e ninguém quer arriscar a vida dos seus cidadãos.
"É claro que as regiões que ficarão abaixo dos parâmetros terão que esperar mais alguns dias ou semanas [para reabrirem]. Já quem tiver acima poderá iniciar novamente lentamente", finalizou. A polêmica na Calábria é uma das tensões emblemáticas protagonizada pelo governo e as regiões nos últimos dias em relação às medidas adotadas para a chamada "Fase 2" na luta contra o novo coronavírus. A ordem de Santelli, governadora da região é contrária a determinada pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte sobre a reabertura de bares e restaurantes, a qual, segundo o novo decreto, está prevista apenas em junho.
Até o momento, Santelli, por sua vez, mantém sua decisão e diz que não retirará a ordem. (ANSA)
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