EUA diz que China comete 'genocídio' contra muçulmanos uigures
19/01/2021 17h42
NOVA YORK, 19 JAN (ANSA) - O governo de Donald Trump acusou a China de cometer um "genocídio" e crimes contra a humanidade por meio de repressão aos muçulmanos da minoria uigures na região de Xinjiang.
"O genocídio está ocorrendo e estamos vendo uma tentativa sistemática da China de destruir os uigures", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta terça-feira (19), a poucas horas antes do término do mandato do republicano.
Segundo a Secretaria de Estado, as autoridades chinesas praticaram "crimes contra a humanidade" desde março de 2017.
"Após um exame cuidadoso dos fatos disponíveis, determinei que a República Popular da China, sob a direção e controle do Partido Comunista Chinês, cometeu genocídio contra os uigures predominantemente muçulmanos e outros grupos étnicos e religiosos minoritários em Xinjiang", acrescentou.
Em comunicado, Pompeo ainda pediu para o governo chinês "libertar imediatamente todas as pessoas presas arbitrariamente e encerrar seu sistema de campos de internação e detenção, residências vigiadas e trabalho forçado".
Recentemente, diversos países - incluindo os que fazem parte da União Europeia e os Estados Unidos - e organismos internacionais cobraram informações formais de Pequim sobre os polêmicos centros de reeducação instalados em Xinjiang. Enquanto as entidades acusam os chineses de maus-tratos e dos locais serem centros de doutrinação e tortura, o governo afirma que os locais são pontos de ensino e educação - formal e profissional.
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"O genocídio está ocorrendo e estamos vendo uma tentativa sistemática da China de destruir os uigures", afirmou o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, nesta terça-feira (19), a poucas horas antes do término do mandato do republicano.
Segundo a Secretaria de Estado, as autoridades chinesas praticaram "crimes contra a humanidade" desde março de 2017.
"Após um exame cuidadoso dos fatos disponíveis, determinei que a República Popular da China, sob a direção e controle do Partido Comunista Chinês, cometeu genocídio contra os uigures predominantemente muçulmanos e outros grupos étnicos e religiosos minoritários em Xinjiang", acrescentou.
Em comunicado, Pompeo ainda pediu para o governo chinês "libertar imediatamente todas as pessoas presas arbitrariamente e encerrar seu sistema de campos de internação e detenção, residências vigiadas e trabalho forçado".
Recentemente, diversos países - incluindo os que fazem parte da União Europeia e os Estados Unidos - e organismos internacionais cobraram informações formais de Pequim sobre os polêmicos centros de reeducação instalados em Xinjiang. Enquanto as entidades acusam os chineses de maus-tratos e dos locais serem centros de doutrinação e tortura, o governo afirma que os locais são pontos de ensino e educação - formal e profissional.
(ANSA)