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Itália inicia lockdown de 3 dias para frear Covid na Páscoa

03/04/2021 09h54

ROMA, 3 ABR (ANSA) - A Itália inteira entrou em lockdown neste sábado (3) para conter a propagação do coronavírus Sars-CoV-2 durante o feriado de Páscoa, que vai até segunda-feira.   

11 das 20 regiões italianas e uma província autônoma, englobando 71% da população nacional, já estavam nesse regime, que agora passou a valer em todo o território do país.   

O lockdown nacional vai até 5 de abril, porém é um pouco mais flexível do que o regime restritivo vigente na Páscoa do ano passado, na primeira onda da pandemia de Covid-19.   

Desta vez, as igrejas e templos religiosos continuam abertos, assim como a indústria de bens não essenciais, que chegou a ser fechada em 2020.   

Com a Itália inteira na chamada "zona vermelha", estão proibidos deslocamentos que não sejam por "comprovados motivos de trabalho, saúde ou necessidade" e a abertura de bares, restaurantes e do comércio não essencial - são permitidos apenas atendimentos via delivery ou para retirada.   

No entanto, o governo de Mario Draghi abriu uma exceção para deslocamentos no feriado de Páscoa, permitindo uma visita por dia a outra residência privada dentro da mesma região. Os cidadãos, no entanto, não poderão receber em casa mais do que dois adultos por dia e seus eventuais filhos menores de 14 anos.   

A partir de 6 de abril, nove regiões italianas continuarão em lockdown: Calábria, Campânia, Emilia-Romagna, Friuli Veneza Giulia, Lombardia, Piemonte, Puglia, Toscana e Vale de Aosta, englobando 60% da população nacional.   

As outras 11 regiões vão progredir para a faixa laranja, na qual não há restrição para deslocamentos dentro do próprio município e para a abertura do comércio de rua não essencial, porém com restaurantes e bares ainda fechados.   

A Itália é um dos países mais atingidos pela pandemia em todo o mundo, com aproximadamente 3,6 milhões de casos e pouco mais de 110 mil mortes. No entanto, a curva epidemiológica vem dando sinais de desaceleração nas últimas duas semanas devido ao aumento das medidas restritivas. (ANSA).   

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