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COI abre investigação contra comitê de Belarus
03/08/2021 12h36
ROMA, 3 AGO (ANSA) - O Comitê Olímpico Internacional (COI) abriu nesta terça-feira (3) uma investigação formal contra o Comitê Olímpico de Belarus devido ao caso da corredora Krystsina Tsimanouskaya, que denunciou ter sido forçada a interromper sua participação nas Olimpíadas.
"Essas coisas levam tempo, e precisamos escutar todos os envolvidos", declarou o porta-voz do COI, Mark Adams, acrescentando que o órgão já conversou duas vezes com Tsimanouskaya.
A velocista disse ter sido coagida a voltar a Belarus no último domingo (1º), após ter criticado as decisões de seus treinadores nas redes sociais. Tsimanouskaya chegou a ser levada a força para o aeroporto internacional de Tóquio, mas pediu ajuda para a polícia japonesa e não embarcou para Minsk.
Na última segunda-feira (2), a Polônia ofereceu asilo humanitário para a corredora. Belarus é governada desde 1994 pelo presidente Aleksandr Lukashenko, chamado por críticos de "o último ditador da Europa".
Acusado de fraudar as eleições de agosto de 2020, o mandatário reforçou a repressão contra adversários e manifestantes que saíram às ruas para protestar. Por conta disso, o regime bielorrusso se tornou alvo de sanções da União Europeia, da qual a Polônia - que tem fronteira terrestre com Belarus - faz parte.
(ANSA).
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"Essas coisas levam tempo, e precisamos escutar todos os envolvidos", declarou o porta-voz do COI, Mark Adams, acrescentando que o órgão já conversou duas vezes com Tsimanouskaya.
A velocista disse ter sido coagida a voltar a Belarus no último domingo (1º), após ter criticado as decisões de seus treinadores nas redes sociais. Tsimanouskaya chegou a ser levada a força para o aeroporto internacional de Tóquio, mas pediu ajuda para a polícia japonesa e não embarcou para Minsk.
Na última segunda-feira (2), a Polônia ofereceu asilo humanitário para a corredora. Belarus é governada desde 1994 pelo presidente Aleksandr Lukashenko, chamado por críticos de "o último ditador da Europa".
Acusado de fraudar as eleições de agosto de 2020, o mandatário reforçou a repressão contra adversários e manifestantes que saíram às ruas para protestar. Por conta disso, o regime bielorrusso se tornou alvo de sanções da União Europeia, da qual a Polônia - que tem fronteira terrestre com Belarus - faz parte.
(ANSA).