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Salvini pede desculpa ao Brasil por politização de ida a Pistoia
PISTOIA, 2 NOV (ANSA) - O líder do partido de extrema-direita Liga e senador italiano, Matteo Salvini, pediu "desculpas" ao Brasil pela politização e instrumentalização da homenagem aos soldados brasileiros mortos na Segunda Guerra Mundial, da qual ele participará ao lado do presidente Jair Bolsonaro nesta terça-feira (2) em Pistoia.
"Quero me desculpar com o povo brasileiro, representado por seu presidente, pelas polêmicas incríveis que ocorreram pela celebração dos caídos, que deram a vida para liberar-nos da ocupação nazifascista. Bolsonaro foi recebido por [Mario] Draghi e [Sergio] Mattarella, e a política deve deixar os cemitérios livres. Honrar os mortos deve ficar de fora das polêmicas políticas", disse Salvini à imprensa ao chegar no cemitério San Rocco.
Aos jornalistas, Salvini voltou a agradecer Bolsonaro pela "extradição de Cesare Battisti", ocorrida em 2019 após processo iniciado por Michel Temer.
Apesar de tentar jogar a culpa na oposição, a ida do senador ao evento com Bolsonaro provocou muitas críticas, inclusive, de aliados políticos. Muitos viram o movimento como uma forma de Salvini tentar recuperar o fôlego entre os membros da extrema-direita italiana que, cada vez mais, preferem Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos da Itália (FdI), como sua representante.
Desde 2018, quando deixou o cargo de ministro do Interior, Salvini vem perdendo espaço, em movimento que se acentuou desde que ele entrou no governo do premiê Mario Draghi - que tem como base partidos populistas, de centro-esquerda, esquerda, conservadores e extrema-direita.
Na prática, apenas o FdI é oposição entre as siglas mais importantes da direita e do ultranacionalismo no país. A ida também constrangeu o Força Itália, de Silvio Berlusconi, um dos pilares do bloco de direita no Parlamento.
Até mesmo a Diocese de Pistoia divulgou um comunicado oficial, endereçado especificamente a Salvini, pedindo para que as mortes não fossem "comemoradas" e que o "clima solene" voltasse ao evento, já que o Dia de Finados é um dia de reflexão e de homenagens - não uma celebração partidária ou política. (ANSA).
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"Quero me desculpar com o povo brasileiro, representado por seu presidente, pelas polêmicas incríveis que ocorreram pela celebração dos caídos, que deram a vida para liberar-nos da ocupação nazifascista. Bolsonaro foi recebido por [Mario] Draghi e [Sergio] Mattarella, e a política deve deixar os cemitérios livres. Honrar os mortos deve ficar de fora das polêmicas políticas", disse Salvini à imprensa ao chegar no cemitério San Rocco.
Aos jornalistas, Salvini voltou a agradecer Bolsonaro pela "extradição de Cesare Battisti", ocorrida em 2019 após processo iniciado por Michel Temer.
Apesar de tentar jogar a culpa na oposição, a ida do senador ao evento com Bolsonaro provocou muitas críticas, inclusive, de aliados políticos. Muitos viram o movimento como uma forma de Salvini tentar recuperar o fôlego entre os membros da extrema-direita italiana que, cada vez mais, preferem Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos da Itália (FdI), como sua representante.
Desde 2018, quando deixou o cargo de ministro do Interior, Salvini vem perdendo espaço, em movimento que se acentuou desde que ele entrou no governo do premiê Mario Draghi - que tem como base partidos populistas, de centro-esquerda, esquerda, conservadores e extrema-direita.
Na prática, apenas o FdI é oposição entre as siglas mais importantes da direita e do ultranacionalismo no país. A ida também constrangeu o Força Itália, de Silvio Berlusconi, um dos pilares do bloco de direita no Parlamento.
Até mesmo a Diocese de Pistoia divulgou um comunicado oficial, endereçado especificamente a Salvini, pedindo para que as mortes não fossem "comemoradas" e que o "clima solene" voltasse ao evento, já que o Dia de Finados é um dia de reflexão e de homenagens - não uma celebração partidária ou política. (ANSA).
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