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Governo recua e libera vacinação de crianças sem prescrição
05/01/2022 20h03
SÃO PAULO, 5 JAN (ANSA) - O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou nesta quarta-feira (5) a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica.
Segundo a pasta, 3,7 milhões de crianças devem ser vacinadas em janeiro, mas o ministro alertou que tudo dependerá da capacidade de produção da Pfizer.
O primeiro lote de imunizantes deve chegar ao Brasil no próximo dia 13. A distribuição aos estados começará a ser feita no dia seguinte, caso o cronograma seja cumprido. Isso permitiria o início da vacinação nos municípios entre os dias 14 e 15 deste mês.
O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.
Durante coletiva de imprensa foi definido que a imunização infantil será realizada em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas.
Além disso, não será necessário autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação; e o intervalo será de oito semanas - um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.
Apesar de recuar e retirar a obrigatoriedade da apresentação de receita médica, o governo de Jair Bolsonaro orientou os pais a procurarem "a recomendação prévia de um médico antes da imunização".
No entanto, Queiroga enfatizou que a segurança e a eficácia da vacina da Pfizer, atualmente aplicada em dose menor, em relação à versão para adultos, já foi atestada por diversas agências internacionais.
A imunização de crianças entre 5 e 11 anos já tem o aval da Anvisa desde 16 de dezembro, mas o governo Bolsonaro declarou que só validaria a decisão da agência sanitária após uma consulta pública.
No entanto, a maioria dos participantes se posicionou contra a exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19, o que poderia penalizar populações carentes e com mais dificuldade de acesso a atendimento. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a pasta, 3,7 milhões de crianças devem ser vacinadas em janeiro, mas o ministro alertou que tudo dependerá da capacidade de produção da Pfizer.
O primeiro lote de imunizantes deve chegar ao Brasil no próximo dia 13. A distribuição aos estados começará a ser feita no dia seguinte, caso o cronograma seja cumprido. Isso permitiria o início da vacinação nos municípios entre os dias 14 e 15 deste mês.
O Brasil receberá, no primeiro trimestre de 2022, 20 milhões de doses pediátricas destinadas a este público-alvo, que é de cerca de 20,5 milhões de crianças. O Ministério da Saúde receberá, ainda em janeiro, um lote de 3,74 milhões de doses de vacina.
Durante coletiva de imprensa foi definido que a imunização infantil será realizada em ordem decrescente de idade (das crianças mais velhas para as mais novas), com prioridade para quem tem comorbidade ou deficiência permanente e para crianças quilombolas e indígenas.
Além disso, não será necessário autorização por escrito, desde que pai, mãe ou responsável acompanhe a criança no momento da vacinação; e o intervalo será de oito semanas - um prazo maior que o previsto na bula, de três semanas.
Apesar de recuar e retirar a obrigatoriedade da apresentação de receita médica, o governo de Jair Bolsonaro orientou os pais a procurarem "a recomendação prévia de um médico antes da imunização".
No entanto, Queiroga enfatizou que a segurança e a eficácia da vacina da Pfizer, atualmente aplicada em dose menor, em relação à versão para adultos, já foi atestada por diversas agências internacionais.
A imunização de crianças entre 5 e 11 anos já tem o aval da Anvisa desde 16 de dezembro, mas o governo Bolsonaro declarou que só validaria a decisão da agência sanitária após uma consulta pública.
No entanto, a maioria dos participantes se posicionou contra a exigência de prescrição médica para a vacinação de crianças contra a Covid-19, o que poderia penalizar populações carentes e com mais dificuldade de acesso a atendimento. (ANSA)