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Zelensky convida Steinmeier e Scholz para visitar Kiev
ROMA, 5 MAI (ANSA) - O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, convidou oficialmente seu homólogo alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o premiê do país, Olaf Scholz, para uma visita a Kiev, informou Berlim nesta quinta-feira (5).
O convite vem após uma crise política entre os dois lados, já que o mandatário ucraniano não teria aceitado uma visita do chefe de Estado alemão por sua "ligação" com os russos no passado, e ocorre após um telefonema entre ambos nesta quinta.
Kiev chegou a chamar as reclamações dos alemães de "lamentação" e o embaixador ucraniano em Berlim, Andriy Melnik, chegou a chamar Steinmeier de "salsicha de fígado ofendida", uma expressão em alemão para ironizar quem fica "ofendido" com algo que foi impedido de fazer. A fala do diplomata, inclusive, fez com que vários políticos pedissem a expulsão do embaixador de Berlim.
O governo de Scholz, por sua vez, afirmava que as negativas para receber Steinmeier eram um "obstáculo" para os políticos e para o povo do país e impedia uma missão formal à Ucrânia. Além disso, o premiê afirmou que negar a visita do chefe de Estado de um país que tanto tem ajudado os ucranianos "financeira e militarmente" era um "comportamento muito peculiar".
Os ucranianos reclamam que Steinmeier teve um posição "favorável" à Rússia nas negociações ainda no início dos conflitos em 2014, que depois foram cessados após um acordo. A chamada "Fórmula Stenmeier" foi rechaçada pelo governo anterior de Kiev e nunca foi posta em prática. (ANSA).
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O convite vem após uma crise política entre os dois lados, já que o mandatário ucraniano não teria aceitado uma visita do chefe de Estado alemão por sua "ligação" com os russos no passado, e ocorre após um telefonema entre ambos nesta quinta.
Kiev chegou a chamar as reclamações dos alemães de "lamentação" e o embaixador ucraniano em Berlim, Andriy Melnik, chegou a chamar Steinmeier de "salsicha de fígado ofendida", uma expressão em alemão para ironizar quem fica "ofendido" com algo que foi impedido de fazer. A fala do diplomata, inclusive, fez com que vários políticos pedissem a expulsão do embaixador de Berlim.
O governo de Scholz, por sua vez, afirmava que as negativas para receber Steinmeier eram um "obstáculo" para os políticos e para o povo do país e impedia uma missão formal à Ucrânia. Além disso, o premiê afirmou que negar a visita do chefe de Estado de um país que tanto tem ajudado os ucranianos "financeira e militarmente" era um "comportamento muito peculiar".
Os ucranianos reclamam que Steinmeier teve um posição "favorável" à Rússia nas negociações ainda no início dos conflitos em 2014, que depois foram cessados após um acordo. A chamada "Fórmula Stenmeier" foi rechaçada pelo governo anterior de Kiev e nunca foi posta em prática. (ANSA).
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