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Eurovision começa em meio a acusações de assédio sexual
TURIM, 10 MAI (ANSA) - Voluntárias do Eurovision Song Contest, que começa em Turim nesta terça-feira (10), relataram ter sido assediadas por artistas e bailarinos durante a festa de abertura do festival musical na noite do último domingo (8), na Reggio di Venaria.
De acordo com o jornal Corriere della Sera, diversas denúncias de assédio, como gestos e comportamentos inadequados, contra delegações que participaram do evento inaugural foram compartilhadas em grupos de mensagens nas redes sociais.
"Se eu não fosse voluntária, teria dado um tapa naqueles dançarinos estrangeiros. Depois de nos encararem por muito tempo, eles se aproximaram de mim e de outras voluntárias e nos tocaram", diz um dos relatos.
Até o momento, no entanto, nenhuma queixa foi apresentada formalmente às autoridades. O município italiano, por sua vez, negou qualquer forma de violência contra as voluntárias.
Em nota, o coletivo feminista "Non Una di Meno" prestou solidariedade às voluntárias e informou que "isso é assédio no local de trabalho e, como tal, deve ser combatido, concentrando a atenção nas condições de extrema exploração e chantagem que as mulheres experimentam no ambiente coorporativo".
"Como muitas vezes acontece, as vozes das mulheres que sofrem violência são silenciadas, suas histórias não são acreditadas e suas experiências não são ouvidas", declarou a ONG, que se uniou às supostas vítimas.
A 66ª edição do Eurovision Song Contest começa hoje, em Turim, cidade que foi escolhida como sede em função da vitória da banda Maneskin em 2021, com a música "Zitti e Buoni". Neste ano, a Itália será representada pelos cantores Mahmood & Blanco, com a canção "Brividi". (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o jornal Corriere della Sera, diversas denúncias de assédio, como gestos e comportamentos inadequados, contra delegações que participaram do evento inaugural foram compartilhadas em grupos de mensagens nas redes sociais.
"Se eu não fosse voluntária, teria dado um tapa naqueles dançarinos estrangeiros. Depois de nos encararem por muito tempo, eles se aproximaram de mim e de outras voluntárias e nos tocaram", diz um dos relatos.
Até o momento, no entanto, nenhuma queixa foi apresentada formalmente às autoridades. O município italiano, por sua vez, negou qualquer forma de violência contra as voluntárias.
Em nota, o coletivo feminista "Non Una di Meno" prestou solidariedade às voluntárias e informou que "isso é assédio no local de trabalho e, como tal, deve ser combatido, concentrando a atenção nas condições de extrema exploração e chantagem que as mulheres experimentam no ambiente coorporativo".
"Como muitas vezes acontece, as vozes das mulheres que sofrem violência são silenciadas, suas histórias não são acreditadas e suas experiências não são ouvidas", declarou a ONG, que se uniou às supostas vítimas.
A 66ª edição do Eurovision Song Contest começa hoje, em Turim, cidade que foi escolhida como sede em função da vitória da banda Maneskin em 2021, com a música "Zitti e Buoni". Neste ano, a Itália será representada pelos cantores Mahmood & Blanco, com a canção "Brividi". (ANSA)
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