Mortos em atentado em mesquita de Cabul sobem para 21
18/08/2022 08h44
CABUL, 18 AGO (ANSA) - O número de mortos em uma forte explosão registrada na mesquita Abu Bakr al Siddiqui, em Cabul, subiu para 21, informou o porta-voz da polícia da cidade afegã, Khalid Zadran, nesta quinta-feira (18).
Além de atualizar a quantidade de mortos, Zadran informou no comunicado que pelo menos 33 pessoas ficaram feridas no ataque, que foi efetuado durante as orações da noite.
A quantidade de atentados no Afeganistão diminuiu desde que o grupo fundamentalista Talibã voltou ao poder, mas alguns ataques, principalmente contra comunidades minoritárias (xiitas, sufis e sikhs), abalaram a nação nos últimos meses.
Ainda nenhum grupo assumiu a autoria da ação, mas os talibãs são rivais históricos dos terroristas do Estado Islâmico de Khorasan, também conhecidos como EI-K ou ISIS-K.
O atentado na mesquita ocorreu quase uma semana depois de um ataque suicida ter matado o clérigo talibã Rahimullah Haqqani, que foi assassinado junto com o irmão em sua madrassa em Cabul.
Embora o EI seja um grupo islâmico sunita como o Talibã, os dois possuem várias divergências ideológicas. O Talibã quer um "califado" dentro do território nacional, enquanto o EI pretende se expandir o máximo possível pelo mundo. (ANSA).
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Além de atualizar a quantidade de mortos, Zadran informou no comunicado que pelo menos 33 pessoas ficaram feridas no ataque, que foi efetuado durante as orações da noite.
A quantidade de atentados no Afeganistão diminuiu desde que o grupo fundamentalista Talibã voltou ao poder, mas alguns ataques, principalmente contra comunidades minoritárias (xiitas, sufis e sikhs), abalaram a nação nos últimos meses.
Ainda nenhum grupo assumiu a autoria da ação, mas os talibãs são rivais históricos dos terroristas do Estado Islâmico de Khorasan, também conhecidos como EI-K ou ISIS-K.
O atentado na mesquita ocorreu quase uma semana depois de um ataque suicida ter matado o clérigo talibã Rahimullah Haqqani, que foi assassinado junto com o irmão em sua madrassa em Cabul.
Embora o EI seja um grupo islâmico sunita como o Talibã, os dois possuem várias divergências ideológicas. O Talibã quer um "califado" dentro do território nacional, enquanto o EI pretende se expandir o máximo possível pelo mundo. (ANSA).