Penélope Cruz declara amor pela Itália no Festival de Veneza
VENEZA, 4 SET (ANSA) - A atriz espanhola Penélope Cruz declarou seu amor pela Itália neste domingo (4), dia da estreia de seu novo filme, "L'Immensità", de Emanuele Crialese, no Festival de Veneza.
No longa, que concorre ao Leão de Ouro, Cruz dá vida a Clara, uma mulher que resolve se dedicar inteiramente aos três filhos para compensar a crise em seu casamento.
O filme se passa na Roma dos anos 1970 e tem como pano de fundo a identidade de gênero, já que a filha mais velha do casal, Adriana, passa a exigir ser chamada de Andrea, nome masculino na Itália.
"A Itália é a minha segunda casa, amo este país, onde sempre fui bem acolhida. É uma ligação também cinematográfica, e quando chega um projeto tão bonito como esse filme de Emanuele Crialese, fico feliz", disse a espanhola vencedora do Oscar.
Segundo Cruz, Clara é uma mulher "dentro de uma armadilha, sem um plano B, que se torna cúmplice de seus filhos, sobretudo de Adriana, tão diferente e também infeliz e que espera que os alienígenas a levem para outro mundo onde possa se chamar Andrea".
"Tem uma conexão muito forte entre as duas, no seu sentir-se enjauladas, sem possibilidade de escapar", diz a atriz, que dá vida a mais uma mãe no cinema.
"Fiz sete filmes com Pedro Almodóvar e sou mãe em cinco deles. A maternidade me pertence, é um mundo infinito a ser sempre descoberto, assim como a família", declarou.
Autobiográfico - Crialese, 57 anos, aproveitou a estreia de "L'Immensità" no Festival de Veneza para se assumir publicamente como homem transexual. "É uma história que me diz respeito muito de perto, é a minha história de modo poético, mas não é um filme sobre transição", explicou.
O diretor revelou que se chamava Emanuela, mas mudou para Emanuele, que também é nome masculino na Itália. "Mudei o 'a' pelo 'e' e tive de deixar um pedaço do meu corpo, mas sou homem e não sou, sou mulher e não sou, e quero permanecer assim.
Espero não ameaçar ninguém", disse. (ANSA).
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No longa, que concorre ao Leão de Ouro, Cruz dá vida a Clara, uma mulher que resolve se dedicar inteiramente aos três filhos para compensar a crise em seu casamento.
O filme se passa na Roma dos anos 1970 e tem como pano de fundo a identidade de gênero, já que a filha mais velha do casal, Adriana, passa a exigir ser chamada de Andrea, nome masculino na Itália.
"A Itália é a minha segunda casa, amo este país, onde sempre fui bem acolhida. É uma ligação também cinematográfica, e quando chega um projeto tão bonito como esse filme de Emanuele Crialese, fico feliz", disse a espanhola vencedora do Oscar.
Segundo Cruz, Clara é uma mulher "dentro de uma armadilha, sem um plano B, que se torna cúmplice de seus filhos, sobretudo de Adriana, tão diferente e também infeliz e que espera que os alienígenas a levem para outro mundo onde possa se chamar Andrea".
"Tem uma conexão muito forte entre as duas, no seu sentir-se enjauladas, sem possibilidade de escapar", diz a atriz, que dá vida a mais uma mãe no cinema.
"Fiz sete filmes com Pedro Almodóvar e sou mãe em cinco deles. A maternidade me pertence, é um mundo infinito a ser sempre descoberto, assim como a família", declarou.
Autobiográfico - Crialese, 57 anos, aproveitou a estreia de "L'Immensità" no Festival de Veneza para se assumir publicamente como homem transexual. "É uma história que me diz respeito muito de perto, é a minha história de modo poético, mas não é um filme sobre transição", explicou.
O diretor revelou que se chamava Emanuela, mas mudou para Emanuele, que também é nome masculino na Itália. "Mudei o 'a' pelo 'e' e tive de deixar um pedaço do meu corpo, mas sou homem e não sou, sou mulher e não sou, e quero permanecer assim.
Espero não ameaçar ninguém", disse. (ANSA).
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