Irã diz que Mahsa Amini morreu por causa de 'uma doença'
ROMA, 8 OUT (ANSA) - A morte da jovem Mahsa Amini enquanto estava sob custódia da polícia da moral no Irã está relacionada a uma doença cerebral e não foi causada por espancamento, revelou um relatório médico divulgado pela República Islâmica nesta sexta-feira (7).
A informação é divulgada após a realização de uma autópsia no corpo da jovem iraniana presa por não usar o hijab corretamente no Teerã.
A Organização Forense Iraniana explicou que "a morte de Mahsa Amini não foi causada por pancadas na cabeça e órgãos vitais", mas por "intervenção cirúrgica devido a um tumor cerebral aos 8 anos", de acordo com o relatório publicado pela televisão estatal.
Mahsa Amini, de 22 anos, morreu no dia 16 de setembro após ser presa pela chamada "polícia da moral e dos bons costumes" do Irã por "violar as regras de vestimenta" do país, ao usar o véu de maneira "incorreta". Ela faleceu no hospital depois de já chegar em estado de coma. O caso provocou uma série de manifestações no Irã e em países de todo mundo em apoio aos direitos das mulheres. No território iraniano, no entanto, os atos foram fortemente reprimidos pelas autoridades locais, deixando dezenas de mortos e detidos.
O líder supremo Ali Khamenei disse que os jovens que participaram das manifestações "devem ser punidos para tomar conhecimento dos fatos" e acusou os Estados Unidos e Israel de planejar as manifestações, que foram violentamente reprimidas.
(ANSA).
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A informação é divulgada após a realização de uma autópsia no corpo da jovem iraniana presa por não usar o hijab corretamente no Teerã.
A Organização Forense Iraniana explicou que "a morte de Mahsa Amini não foi causada por pancadas na cabeça e órgãos vitais", mas por "intervenção cirúrgica devido a um tumor cerebral aos 8 anos", de acordo com o relatório publicado pela televisão estatal.
Mahsa Amini, de 22 anos, morreu no dia 16 de setembro após ser presa pela chamada "polícia da moral e dos bons costumes" do Irã por "violar as regras de vestimenta" do país, ao usar o véu de maneira "incorreta". Ela faleceu no hospital depois de já chegar em estado de coma. O caso provocou uma série de manifestações no Irã e em países de todo mundo em apoio aos direitos das mulheres. No território iraniano, no entanto, os atos foram fortemente reprimidos pelas autoridades locais, deixando dezenas de mortos e detidos.
O líder supremo Ali Khamenei disse que os jovens que participaram das manifestações "devem ser punidos para tomar conhecimento dos fatos" e acusou os Estados Unidos e Israel de planejar as manifestações, que foram violentamente reprimidas.
(ANSA).
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