Morre Hebe de Bonafini, líder das Mães da Praça de Maio
BUENOS AIRES, 20 NOV (ANSA) - Morreu neste domingo (20), aos 93 anos, a argentina Hebe de Bonafini, a lendária líder das Mães da Praça de Maio, movimento que há décadas luta para encontrar jovens desaparecidos durante a ditadura militar no país.
A idosa, que perdeu o filho e a nora durante o regime autoritário, faleceu no Hospital Italiano em La Plata, onde estava internada há alguns dias, mas a causa da morte não foi informada.
Nascida como Hebe María Pastor, a ativista pelos direitos humanos cresceu em uma família de classe média de Buenos Aires.
Em abril de 1977, no ápice da ditadura militar, ao lado de outras 13 mulheres, fez o primeiro protesto em frente à sede do poder da capital argentina pedindo pelos filhos desaparecidos.
Pouco mais de um ano depois, a Associação das Mães da Praça de Maio foi oficialmente constituída.
Apesar das críticas que fez ao atual presidente, Alberto Fernández publicou uma nota oficial lamentando a morte de "um símbolo internacional da busca da memória, da verdade e da justiça pelos 30 mil desaparecidos" da ditadura.
"Como fundadora das Mães da Praça de Maio, colocou luz em meio à noite escura da ditadura militar e marcou o caminho para a recuperação da democracia há 40 anos. Por tudo isso, o governo decreta três dias de luto nacional e rende homenagem a Hebe, sua memória e sua luta que estarão sempre como guia nos momentos difíceis", diz a nota oficial. (ANSA).
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A idosa, que perdeu o filho e a nora durante o regime autoritário, faleceu no Hospital Italiano em La Plata, onde estava internada há alguns dias, mas a causa da morte não foi informada.
Nascida como Hebe María Pastor, a ativista pelos direitos humanos cresceu em uma família de classe média de Buenos Aires.
Em abril de 1977, no ápice da ditadura militar, ao lado de outras 13 mulheres, fez o primeiro protesto em frente à sede do poder da capital argentina pedindo pelos filhos desaparecidos.
Pouco mais de um ano depois, a Associação das Mães da Praça de Maio foi oficialmente constituída.
Apesar das críticas que fez ao atual presidente, Alberto Fernández publicou uma nota oficial lamentando a morte de "um símbolo internacional da busca da memória, da verdade e da justiça pelos 30 mil desaparecidos" da ditadura.
"Como fundadora das Mães da Praça de Maio, colocou luz em meio à noite escura da ditadura militar e marcou o caminho para a recuperação da democracia há 40 anos. Por tudo isso, o governo decreta três dias de luto nacional e rende homenagem a Hebe, sua memória e sua luta que estarão sempre como guia nos momentos difíceis", diz a nota oficial. (ANSA).
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