Começa processo por atentados terroristas em Bruxelas de 2016
BRUXELAS, 5 DEZ (ANSA) - A Justiça da Bélgica iniciou nesta segunda-feira (5) o processo para julgar os atentados terroristas ocorridos em Bruxelas em 22 de março de 2016, no maior julgamento do tipo na história do país.
Os extremistas mataram 32 pessoas e feriram mais de 300 em três ações que paralisaram a cidade belga. Um duplo atentado foi realizado no aeroporto da capital e matou 16 civis. Pouco mais de uma hora depois, uma explosão no metrô Maelbeek, no bairro onde ficam grande parte das sedes institucionais da União Europeia, matou outras 16 pessoas.
Os crimes foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico que, poucos meses antes, havia matado cerca de 130 pessoas em atentados orquestrados em Paris, na França.
São 10 os acusados de homicídio, tentativa de homicídio e pertencimento e/ou participação em grupo terrorista, incluindo o único extremista sobrevivente aos ataques, o francês Salah Abdeslam.
O francês, que já foi condenado a 20 anos de prisão por atirar contra policiais antes de sua detenção, será julgado ao lado de Mohamed Abrini, que teria ido ao aeroporto, mas fugiu sem explodir sua mala, e o sueco Osama Krayem, acusado de planejar um outro ataque ao metrô.
Entre as penas que podem ser aplicadas, está a de 30 anos de prisão pelos crimes.
"É muito importante que se possa chegar a uma verdade na justiça, mesmo que isso nunca possa ser igualado à verdade humana e ao sofrimento que as vítimas viveram", disse uma das advogadas dos parentes das vítimas, Maryse Alié, aos jornalistas antes do início da sessão.
Uma das sobreviventes que acompanhavam Alié, Christelle, afirmou que teve "muitos problemas para dormir durante essa noite" porque "sabemos que está para iniciar um processo importante e temos a sensação de estar em um dia histórico".
(ANSA).
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Os extremistas mataram 32 pessoas e feriram mais de 300 em três ações que paralisaram a cidade belga. Um duplo atentado foi realizado no aeroporto da capital e matou 16 civis. Pouco mais de uma hora depois, uma explosão no metrô Maelbeek, no bairro onde ficam grande parte das sedes institucionais da União Europeia, matou outras 16 pessoas.
Os crimes foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico que, poucos meses antes, havia matado cerca de 130 pessoas em atentados orquestrados em Paris, na França.
São 10 os acusados de homicídio, tentativa de homicídio e pertencimento e/ou participação em grupo terrorista, incluindo o único extremista sobrevivente aos ataques, o francês Salah Abdeslam.
O francês, que já foi condenado a 20 anos de prisão por atirar contra policiais antes de sua detenção, será julgado ao lado de Mohamed Abrini, que teria ido ao aeroporto, mas fugiu sem explodir sua mala, e o sueco Osama Krayem, acusado de planejar um outro ataque ao metrô.
Entre as penas que podem ser aplicadas, está a de 30 anos de prisão pelos crimes.
"É muito importante que se possa chegar a uma verdade na justiça, mesmo que isso nunca possa ser igualado à verdade humana e ao sofrimento que as vítimas viveram", disse uma das advogadas dos parentes das vítimas, Maryse Alié, aos jornalistas antes do início da sessão.
Uma das sobreviventes que acompanhavam Alié, Christelle, afirmou que teve "muitos problemas para dormir durante essa noite" porque "sabemos que está para iniciar um processo importante e temos a sensação de estar em um dia histórico".
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