Comunidade internacional se une em torno de Lula após invasões
SÃO PAULO, 8 JAN (ANSA) - Por Lucas Rizzi - A comunidade internacional se uniu em torno das instituições brasileiras e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diante da insurreição de bolsonaristas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF), sedes dos três poderes da República.
Líderes dos Estados Unidos, da América Latina e da Europa se pronunciaram em defesa da democracia e expressaram solidariedade ao Brasil, que vive seu momento mais turbulento desde a redemocratização.
"Condeno o assalto à democracia e à transição pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas brasileiras têm nosso pleno apoio, e a vontade do povo não pode ser comprometida. Não vejo a hora de continuar a trabalhar com o presidente Lula", disse o presidente dos EUA, Joe Biden, ele próprio vítima de uma tentativa de insurreição em 6 de janeiro de 2021.
Por sua vez, o presidente da França, Emmanuel Macron, que nunca escondeu sua simpatia por Lula nem mesmo durante a gestão de Jair Bolsonaro, afirmou que "a vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas". "Presidente Lula, pode contar com o apoio incondicional da França", acrescentou.
O representante para Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, se disse "consternado com os atos de violência e a ocupação ilegal" promovida por "extremistas". "Apoio total a Lula e seu governo, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal.
A democracia brasileira vai prevalecer sobre a violência e o extremismo", reforçou o chefe da diplomacia da UE.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também garantiu estar "ao lado do governo Lula e de todas as instituições legitimamente e democraticamente eleitas". "A democracia deve sempre ser respeitada", salientou.
Por sua vez, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, "condenou firmemente" as invasões e cobrou um "imediato retorno à normalidade democrática".
Mas a solidariedade não se limitou a líderes com afinidade ideológica com Lula. "O que ocorre no Brasil não pode nos deixar indiferentes. As imagens da invasão às sedes institucionais são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de discordância democrática. É urgente um retorno à normalidade, e expressamos solidariedade às instituições brasileiras", afirmou a premiê da Itália, Giorgia Meloni.
Na América Latina, a condenação à insurreição bolsonarista também foi unânime. "Quero expressar meu repúdio ao que está acontecendo em Brasília. Meu apoio incondicional e do povo argentino a Lula diante dessa tentativa de golpe de Estado", declarou o presidente da Argentina, Alberto Fernández.
"Aqueles que tentam ignorar a vontade das maiorias atentam contra a democracia e merecem apenas a punição correspondente, bem como também o rechaço absoluto da comunidade internacional", disse.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, fez eco e disse que o "governo do Brasil conta com todo o nosso respaldo diante desse covarde e vil ataque à democracia".
Já o presidente da Colômbia, Gustavo, Petro, afirmou que o "fascismo decidiu dar um golpe". "As direitas não conseguiram manter o pacto de não violência. É hora de uma reunião urgente da OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser seguir viva como instituição e aplicar a carta democrática", acrescentou.
O secretário da OEA, Luis Almagro, condenou o ataque às instituições em Brasília, o qual "constitui uma ação repudiável e um atentado direto contra a democracia". "Essas ações são indesculpáveis e de natureza fascista", disse. (ANSA).
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Líderes dos Estados Unidos, da América Latina e da Europa se pronunciaram em defesa da democracia e expressaram solidariedade ao Brasil, que vive seu momento mais turbulento desde a redemocratização.
"Condeno o assalto à democracia e à transição pacífica de poder no Brasil. As instituições democráticas brasileiras têm nosso pleno apoio, e a vontade do povo não pode ser comprometida. Não vejo a hora de continuar a trabalhar com o presidente Lula", disse o presidente dos EUA, Joe Biden, ele próprio vítima de uma tentativa de insurreição em 6 de janeiro de 2021.
Por sua vez, o presidente da França, Emmanuel Macron, que nunca escondeu sua simpatia por Lula nem mesmo durante a gestão de Jair Bolsonaro, afirmou que "a vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas". "Presidente Lula, pode contar com o apoio incondicional da França", acrescentou.
O representante para Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, se disse "consternado com os atos de violência e a ocupação ilegal" promovida por "extremistas". "Apoio total a Lula e seu governo, ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal.
A democracia brasileira vai prevalecer sobre a violência e o extremismo", reforçou o chefe da diplomacia da UE.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também garantiu estar "ao lado do governo Lula e de todas as instituições legitimamente e democraticamente eleitas". "A democracia deve sempre ser respeitada", salientou.
Por sua vez, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, "condenou firmemente" as invasões e cobrou um "imediato retorno à normalidade democrática".
Mas a solidariedade não se limitou a líderes com afinidade ideológica com Lula. "O que ocorre no Brasil não pode nos deixar indiferentes. As imagens da invasão às sedes institucionais são inaceitáveis e incompatíveis com qualquer forma de discordância democrática. É urgente um retorno à normalidade, e expressamos solidariedade às instituições brasileiras", afirmou a premiê da Itália, Giorgia Meloni.
Na América Latina, a condenação à insurreição bolsonarista também foi unânime. "Quero expressar meu repúdio ao que está acontecendo em Brasília. Meu apoio incondicional e do povo argentino a Lula diante dessa tentativa de golpe de Estado", declarou o presidente da Argentina, Alberto Fernández.
"Aqueles que tentam ignorar a vontade das maiorias atentam contra a democracia e merecem apenas a punição correspondente, bem como também o rechaço absoluto da comunidade internacional", disse.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, fez eco e disse que o "governo do Brasil conta com todo o nosso respaldo diante desse covarde e vil ataque à democracia".
Já o presidente da Colômbia, Gustavo, Petro, afirmou que o "fascismo decidiu dar um golpe". "As direitas não conseguiram manter o pacto de não violência. É hora de uma reunião urgente da OEA [Organização dos Estados Americanos] se ela quiser seguir viva como instituição e aplicar a carta democrática", acrescentou.
O secretário da OEA, Luis Almagro, condenou o ataque às instituições em Brasília, o qual "constitui uma ação repudiável e um atentado direto contra a democracia". "Essas ações são indesculpáveis e de natureza fascista", disse. (ANSA).
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