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Serviço secreto russo acusa Ucrânia, EUA e Reino Unido de ataque

Fumaça é avistada sobre o edifício que abrigava a casa de shows Crocus City Hall, nos arredores de Moscou, depois de um ataque a tiros no local Imagem: Reuters

26/03/2024 14h52Atualizada em 26/03/2024 15h05

O diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), Alexander Bortnikov, declarou que os serviços secretos da Ucrânia contribuíram para o atentado terrorista em Moscou cometido por integrantes do Estado Islâmico. A informação foi relatada pela agência Ria Novosti.

Segundo Bortnikov, os autores do massacre na sala de concertos e centro comercial na capital russa foram "treinados por Kiev no Oriente Médio".

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Ele também prometeu que haverá retaliação contra a Ucrânia pela ação, e disse que o chefe dos serviços secretos militares ucranianos, Kirylo Budanov, é um alvo legítimo para as forças militares russas, "assim como qualquer pessoa que cometa crimes contra a Rússia".

Ainda segundo ele, resultados preliminares da investigação indicam envolvimento dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Também nesta terça, o vice-premiê e chanceler da Itália, Antonio Tajani, classificou as acusações como "propaganda": "Claramente o ataque é de natureza islâmica. Acredito que seja uma ação demonstrativa desse mundo contra a Rússia, aliás, já prevista".

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