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G7 se compromete a eliminar energia a carvão até 2035

30/04/2024 08h24

VENARIA REALE, 30 ABR (ANSA) - Os ministros do Meio Ambiente e da Energia do G7 divulgaram nesta terça-feira (30) um comunicado em que comprometem seus países a eliminar progressivamente a geração de energia a carvão na primeira metade da década de 2030.   

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A promessa está no documento final de uma reunião ministerial do grupo realizada em Venaria Reale, nos arredores de Turim, na Itália, entre 28 e 30 de abril, encontro que teve a participação da ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva.   

O acordo já havia sido antecipado na última segunda (29) e foi confirmado no comunicado conclusivo do G7 do Clima, que fala em "eliminar progressivamente a geração de energia a carvão durante a primeira metade dos anos 2030 ou em um período coerente com a manutenção do aumento da temperatura em até 1,5ºC".   

Limitar o aquecimento global neste século a 1,5ºC em relação aos níveis pré-industriais é a meta mais ambiciosa do Acordo de Paris, firmado em 2015, mas a comunidade científica aponta que o mundo caminha a passos largos para não cumprir esse objetivo.   

Os países do G7 - Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, além da União Europeia - também se comprometem a promover o congelamento global da aprovação de novas centrais elétricas a carvão "o quanto antes" e a incentivar a energia nuclear "de nova geração".   

Os ministros decidiram instituir um "grupo de trabalho" sobre a fusão nuclear, tida como o "santo graal" da geração de energia, para compartilhar "melhores práticas e explorar áreas de cooperação entre os países".   

Além disso, o comunicado estabelece a "Coalizão do G7 para a Água", com o objetivo de "identificar objetivos e estratégias comuns e catalisar ambições e prioridades para enfrentar a crise hídrica global".   

O documento também expressa "profunda preocupação com a devastadora e crescente crise humanitária na Faixa de Gaza", ao mesmo tempo em que pede a "libertação imediata e incondicional de todos os reféns", e homenageia "a coragem e resiliência do povo ucraniano, que combate incansavelmente pela liberdade em meio às contínuas guerras ilegais da Rússia". (ANSA).   

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