Líderes da América Latina condenam ataque contra Trump

SÃO PAULO, 14 JUL (ANSA) - Os líderes da América Latina condenaram o ataque ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, ocorrido durante um comício eleitoral na Pensilvânia.   

Apesar das diferenças políticas, numerosos chefes de estado e de governo progressistas não deixaram de reagir à tentativa de assassinato do republicano com publicações no X.   

Por sua vez, o presidente ultraliberal argentino, Javier Milei, atacou a esquerda, enquanto o ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, de direita, - ambos politicamente próximos de Trump - cumprimentou o líder dos EUA, afirmando que eles vão se ver "na posse" após o eleições.   

O atual presidente progressista brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que "o ataque ao ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado vigorosamente por todos os defensores da democracia e do diálogo". "O que vimos hoje é inaceitável", declarou ele.   

Já o líder mexicano, Andrés Manuel López Obrador, disse que "de qualquer forma, condenamos o que aconteceu" e enfatizou que "a violência é irracional e desumana", enquanto que o chileno Gabriel Boric destacou que "a violência é uma ameaça às democracias e enfraquece a nossa vida em comum". "Todos devemos rejeitá-la".   

Por sua vez, o presidente socialista boliviano, Luis Arce, enfatizou que, "apesar das nossas profundas diferenças ideológicas e políticas, a violência de onde quer que venha deve sempre ser rejeitada por todos".   

E de Havana, sem mencionar o nome de Trump, Miguel Diaz- Canel destaca: "Vítima de atentados e terrorismo há 65 anos, Cuba ratifica sua posição histórica de condenação de todas as formas de violência. O negócio das armas e a escalada da violência política nos EUA levam a incidentes como o que ocorreu hoje".   

Por outro lado, Milei voltou a atacar, ressaltando que "não é surpreendente o desespero da esquerda internacional, que hoje vê a sua nefasta ideologia expirar e está pronta para desestabilizar as democracias e promover a violência para se manterem no poder".   

"Em pânico por ter perdido nas urnas recorre ao terrorismo para impor a sua agenda retrógrada e autoritária", acrescenta.   

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Bolsonaro, já vítima de um ataque durante uma campanha eleitoral em 2018, enviou a sua "solidariedade ao maior líder mundial do momento", afirmou esperar "a sua rápida recuperação" e garantiu que ambos se verão "na posse", aludindo a uma possível vitória republicana nas eleições presidenciais de novembro. (ANSA).   

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