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Em 20 anos de carreira, comissária de bordo vê classe média 'decolar'

04/10/2012 13h11

Rosane Josende trabalha como comissária de bordo há mais de 20 anos. Ao longo de sua carreira, viu muitas transformações na indústria da aviação civil. Acompanhou na pele a falência da Vasp, onde trabalhava, e o surgimento da Gol, para onde foi no primeiro ano da companhia. E viu a classe média decolar.

"Tudo mudou, tudo. Mudou o serviço de bordo, mudaram os passageiros... Antigamente embarcavam mais engravatados. Hoje a gente leva todo mundo no mesmo voo, do porteiro ao empresário", diz Rosane, que tem 43 anos e ainda gostaria de voar por mais outras duas décadas.

Rosane é casada e tem dois filhos, de 5 e 7 anos. Sua jornada de trabalho é mais longa do que a de muitas mães. Ela chega a passar cinco dias fora de casa em viagens pela Gol.


Ela gosta da quebra da rotina e diz não se imaginar em um emprego com horários convencionais, mas precisa de ajuda para administrar a casa à distância. Depois de ter filhos, Rosane se mudou para o bairro Jabour, na zona oeste do Rio, a 35 quilômetros do aeroporto, para ficar mais perto da mãe e da sogra.

E ela diz que ter uma empregada doméstica é fundamental para ajudar a cuidar das crianças. Hoje, suas ambições profissionais são associadas aos dois meninos.

"Eu espero continuar trabalhando por muito tempo para dar um bom estudo para os meus filhos", diz.

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