"Éramos obrigados a assistir decapitações": meninos que fugiram da Síria relatam doutrinação do EI
Crianças são uma prioridade para o grupo extremista conhecido como Estado Islâmico (EI), que controla partes do território do Iraque e da Síria.
Desde muito jovens, elas recebem treinamento militar segundo a Lei Islâmica, a Sharia.
A BBC conversou com Mohammed, de oito anos, e Ahmed, de dez anos.
Eles fugiram da Síria e relembraram os momentos angustiantes que passaram junto a combatentes do EI.
Segundo os meninos, o treinamento envolvia assistir a decapitações.
"É uma lavagem cerebral", diz Ahmed.
O objetivo, de acordo com eles, é radicalizar as crianças, de modo que elas possam se tornar futuros combatentes do grupo extremista.
"Eles não se importam se vamos viver ou morrer", acrescenta.