Funeral da rainha Elizabeth 2ª: quem foi convidado e quem não foi?
Cerimônia deve ser um dos maiores encontros da realeza e de políticos realizado no Reino Unido em décadas.
O funeral da rainha na segunda-feira (19/9) deve ser um dos maiores encontros da realeza e de políticos realizado no Reino Unido em décadas.
Os convites foram enviados no fim de semana, com cerca de 500 chefes de Estado e dignitários estrangeiros esperados para comparecer. O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, está entre os que confirmaram presença no funeral.
A maioria dos líderes foi convidada a chegar em voos comerciais e será transportada até a cerimônia de um local no oeste de Londres.
O funeral será realizado na Abadia de Westminster, que tem capacidade para cerca de 2,2 mil pessoas.
Confira abaixo o que se sabe até agora sobre quem estará e não estará presente.
Famílias reais europeias
Membros de famílias reais de toda a Europa, muitos dos quais eram parentes de sangue da rainha, são esperados.
O rei da Bélgica, Philippe, e a rainha Mathilde confirmaram que estarão lá, assim como o rei Willem-Alexander e sua esposa, a rainha Maxima, junto com sua mãe, a ex-rainha holandesa, princesa Beatrix.
O rei Felipe e a rainha Letizia da Espanha também aceitaram o convite, assim como as famílias reais da Noruega, Suécia e Dinamarca.
Presidentes dos EUA
A Casa Branca confirmou que o presidente Joe Biden comparecerá junto com a primeira-dama, Jill Biden.
Houve dúvidas se Biden convidaria seu antecessor, Donald Trump, mas os limites para o tamanho das delegações significam que os ex-presidentes não necessariamente poderão comparecer.
Tem havido especulações de que alguns ex-presidentes e primeiras-damas ? particularmente os Obama ? podem receber convites particulares.
Jimmy Carter, que foi presidente de 1977 a 1981, não recebeu um convite, disse seu escritório ao site Politico.
Líderes da Commonwealth
Espera-se que os líderes de toda a Commonwealth, dos quais a rainha serviu como chefe de Estado durante todo o seu reinado, participem.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, aceitou o convite, assim como a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Espera-se que vários governadores-gerais que atuam como representantes da monarquia em um reino da Commonwealth compareçam com os líderes de seus países.
O antigo primeiro-ministro de Bangladesh, Sheikh Hasina, e o presidente do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, também aceitaram convites. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, ainda não confirmou se irá.
Outros líderes mundiais
Outros líderes mundiais que aceitaram convites incluem o irlandês Micheal Martin, o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, e o presidente italiano, Sergio Mattarella, bem como a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O presidente sul-coreano Yoon Suk-Yeol e o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama Michele também confirmaram sua presença.
Também devem fazer a viagem o imperador japonês Naruhito, o presidente turco, Recep Tayyip Erdo?an, e o presidente francês, Emmanuel Macron.
Não se sabe se o presidente chinês Xi Jinping, cujas visitas ao Cazaquistão e ao Uzbequistão nesta semana marcarão a primeira vez que deixará a China desde o início da pandemia de covid-19, receberá um convite ou se ele o aceitaria.
A República Islâmica do Irã, sujeita a sanções internacionais por causa de seu programa nuclear, será representada apenas por um embaixador, disseram fontes de Whitehall.
Não convidados
Nenhum representante da Rússia, Belarus ou Mianmar foi convidado, diz James Landal, repórter para assuntos diplomáticos da BBC.
As relações diplomáticas entre o Reino Unido e a Rússia entraram em colapso desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, e um porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse na semana passada que ele "não estava cogitando" comparecer ao funeral.
A invasão foi lançada parcialmente a partir do território de Belarus, cujo presidente, Aleksandr Lukashenko, é um aliado próximo de Putin.
O Reino Unido também reduziu significativamente sua presença diplomática em Mianmar desde um golpe militar no país em fevereiro de 2021.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.