Após alerta, polícia finlandesa conseguiu evitar abusos sexuais no Ano Novo
Assim como em cidades da Alemanha, a capital finlandesa também registrou um número anormal de abusos sexuais na noite de Réveillon. A polícia disse ter sido alertada sobre o perigo e aumentado a segurança.
A polícia finlandesa informou nesta sexta-feira (8) que mulheres da capital, Helsinque, enfrentaram um grau incomum de assédio sexual na noite de Ano Novo. Após ter recebido um alerta de que requerentes de asilo estavam planejando abusos, a polícia disse ter ampliado o número de policiais nas ruas.
Segundo as autoridades, cerca de mil requerentes de asilo reuniram-se numa praça próxima à estação central de Helsinque, na noite do Réveillon. No local, cerca de 20 mil pessoas festejavam a chegada do Ano Novo. Várias mulheres foram molestadas no meio da multidão. Nos dias seguintes, três boletins de ocorrência por abuso sexual foram registrados, informou o vice-chefe de polícia da capital finlandesa, Ilkka Koskimäki.
Três suspeitos chegaram a ser presos, mas já foram liberados. "Eles estavam festejando o Ano Novo. Tínhamos muitos policiais no local, para controlar a situação. A maioria estava tranquila e se comportou bem", afirmou Koskimäki. Cerca de 15 baderneiros foram levados para a delegacia.
Polícia havia sido alertada
Koskimäki disse que a polícia estava preparada porque havia recebido alertas --entre outros, pelas autoridades de imigração-- de que agressões poderiam estar planejadas. As medidas de segurança foram elevadas "a um nível excepcional", disse o policial. "Tínhamos mais policiais nas ruas da cidade do que jamais tivemos."
Na véspera de Ano Novo, a polícia manteve seis homens de uma residência para requerentes de asilo sob custódia, suspeitos de planejar ataques. Passada a virada do ano, porém, eles foram soltos.
Graças aos alertas, conseguimos evitar que as agressões sexuais tomassem as proporções que tomaram em Colônia (Alemanha), disse Koskimäki. Ele não vê conexão entre os dois incidentes. "Mas o fenômeno é muito semelhante".
Os acontecimentos ainda estão longe de serem totalmente esclarecidos. "Talvez nós nunca venhamos a descobrir o que realmente estava planejado", disse o vice-chefe de polícia.
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