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Furacão Beryl chega a nível 'potencialmente catastrófico' e causa uma morte

O furacão Beryl foi elevado à categoria 5, de fenômeno "potencialmente catastrófico", após passar por várias ilhas no sudeste do Caribe, onde provocou fortes chuvas, ventos devastadores e ao menos uma morte.

O que aconteceu

Ventos máximos sustentados pelo furacão foram de 270 quilômetros por hora. A informação é do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos, divulgada na segunda-feira (1º).

Morte foi registrada em São Vicente e Granadinas, mas não há detalhes das circunstâncias, nem informações da vítima. "Podemos ter mais fatalidades, não temos certeza ainda", afirmou o primeiro-ministro Ralph Gonsalves em comunicado.

Expectativa é de que ventos enfraqueçam antes de atingir México e Jamaica. Previsão é de que o estado de Quintana Roo (oeste), onde estão localizados os balneários de Cancún e Riviera Maya, seja atingido na madrugada da terça-feira (3). O presidente Lopez Obrador afirmou que os órgãos públicos do país "observam a trajetória" do fenômeno.

Ondas de cinco metros são esperadas na ilha de Martinica. Os serviços meteorológicos previram um mar muito agitado "especialmente nesta segunda-feira" no canal Saint-Lucie, ao sul da ilha francesa.

Outras regiões estão sob alerta. Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Granada estão em alerta por furacão, enquanto Martinica, Dominica e Trinidad advertem para uma tempestade tropical.

Temporada de furacões deve ser a mais intensa dos últimos anos. Segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), há possibilidade de registro de quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior.

Mudanças climáticas têm papel no fenômeno. Temperaturas quentes do oceano Atlântico e as condições relacionadas com o fenômeno climático La Niña no Pacífico são algumas das justificativas para aumentos das tempestades.

Rastro de destruição

Parte de Granada ficou "totalmente arrasada", informou primeiro-ministro. Ilha de Carriacou ficou no "extremamente perigoso muro do olho do furacão", informou o NHC. Segundo o primeiro-ministro do país, Dickon Mitchell, o local ficou "totalmente arrasado em meia hora".

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Em Barbados, as pessoas foram orientadas a não sair de casa sem autorização. Em Bridgetown, capital do país, carros faziam fila nos postos de gasolina e supermercados ficaram lotados de pessoas querendo estocar alimentos, água e outros suprimentos. Não há registro de feridos até o momento.

*Com a AFP

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