Chantagista ameaça envenenar alimentos em mercados alemães
Homem exige soma milionária para não colocar alimentos envenenados em prateleiras de supermercados e drogarias na Alemanha. Polícia divulga foto do suspeito.Um homem está chantageando supermercados e drogarias na Alemanha com a ameaça de colocar alimentos envenenados nas prateleiras e exige somas milionárias para não fazê-lo, afirmou nesta quinta-feira (28/09) a polícia de Constança, no sul da Alemanha.Caso as empresas não paguem a soma exigida (10 milhões de euros, segundo o jornal Bild), alimentos envenenados serão postos nas prateleiras de filiais de supermercados e drogarias em todo o país e também na Europa, ameaçou o desconhecido num e-mail enviado à polícia e às empresas.A polícia afirmou que está levando a ameaça a sério, pois, em 16 de setembro, o desconhecido colocou cinco vidros de mingau para bebê em mercados da cidade de Friedrichshafen, no sul da Alemanha. Ele mesmo avisou a polícia, que pôde recolher os vidros.Os alimentos haviam sido envenenados com etilenoglicol, um composto químico amplamente utilizado como anticongelante automotivo. Em temperatura ambiente, etilenoglicol é um líquido incolor e inodoro. Ele ataca o sistema nervoso, o coração e os rins. O consumo em grande quantidade pode ser fatal.As autoridades divulgaram fotografias do suspeito, com base em imagens de câmeras de vigilância. Trata-se de um homem de cerca de 50 anos, de estatura média e magro. Ele usava óculos e um gorro. Segundo a polícia, é muito provável que o homem que aparece nas imagens seja o criminoso.Ainda segundo a polícia, ele ameaçou envenenar cerca de 20 tipos de alimentos. Cerca de 220 investigadores estão trabalhando no caso. O chantagista também está sendo procurado no exterior, principalmente na Áustria e na Suíça. Os nomes das empresas ameaçadas não foram divulgados.As autoridades alertaram a população para que seja cuidadosa, mas disseram que não há motivo para pânico e histeria. "Alimentos embalados em frascos de vidro geralmente têm uma tampa curvada para dentro devido ao vácuo", lembrou Petra Mock, da defesa do consumidor de Baden-Württemberg. "Na hora de abrir, ouve-se um clique."PV/dpa/afp
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