Desemprego cai em 2018 com avanço da informalidade
Taxa média do ano é de 12,3%, com recuo de 0,4 ponto percentual. Tendência é de aumento do trabalho por conta própria e sem registro e recuo no número de empregados com carteira assinada.A taxa média de desemprego no Brasil em 2018 foi de 12,3%, afirmou nesta quinta-feira (31/01) o IBGE.
Isso representa um recuo de 0,4 ponto percentual em relação à média de 2017, que fora de 12,7% e marcara um nível histórico de desocupação. A taxa de 2018 é, porém, muito superior ao ponto mais baixo da série, registrado em 2014, de 6,8%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, os números do ano refletem uma tendência já observada, de aumento da informalidade em contraste com a queda na desocupação.
A ocupação subiu em 1,2 milhão de pessoas e chegou à média anual de 91,9 milhões. A fila de desemprego perdeu 398 mil pessoas, e assim a desocupação média no ano recuou para 12,8 milhões, uma queda de 3%.
A queda no desemprego foi puxada pela informalidade, pois o número de empregados no setor privado com carteira assinada diminuiu em 1,2% em 2018, para 32,9 milhões de pessoas, enquanto que o de empregados sem carteira assinada subiu em 482 mil, para 11,2 milhões.
E o de trabalhadores por conta própria também aumentou, em 657 mil pessoas ou 2,9%, chegando a 23,3 milhões de pessoas.
Ou seja, as pessoas sem carteira e os trabalhadores por conta própria superaram o número de empregados com carteira assinada no setor privado.
Já os trabalhadores domésticos são 6,2 milhões de pessoas. Menos de um terço deles têm carteira assinada.
O número de pessoas que trabalham como empregadores se manteve em 4,4 milhões em 2018.
Outro indicador em destaque, segundo o IBGE, é a população subutilizada na força de trabalho, que chegou a 27,4 milhões em 2018, o maior número da série. Subutilizados são os desempregados, os que trabalham menos de 40 horas por semana e também os que querem trabalhar, mas desistiram de procurar trabalho.
AS/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Isso representa um recuo de 0,4 ponto percentual em relação à média de 2017, que fora de 12,7% e marcara um nível histórico de desocupação. A taxa de 2018 é, porém, muito superior ao ponto mais baixo da série, registrado em 2014, de 6,8%.
Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, os números do ano refletem uma tendência já observada, de aumento da informalidade em contraste com a queda na desocupação.
A ocupação subiu em 1,2 milhão de pessoas e chegou à média anual de 91,9 milhões. A fila de desemprego perdeu 398 mil pessoas, e assim a desocupação média no ano recuou para 12,8 milhões, uma queda de 3%.
A queda no desemprego foi puxada pela informalidade, pois o número de empregados no setor privado com carteira assinada diminuiu em 1,2% em 2018, para 32,9 milhões de pessoas, enquanto que o de empregados sem carteira assinada subiu em 482 mil, para 11,2 milhões.
E o de trabalhadores por conta própria também aumentou, em 657 mil pessoas ou 2,9%, chegando a 23,3 milhões de pessoas.
Ou seja, as pessoas sem carteira e os trabalhadores por conta própria superaram o número de empregados com carteira assinada no setor privado.
Já os trabalhadores domésticos são 6,2 milhões de pessoas. Menos de um terço deles têm carteira assinada.
O número de pessoas que trabalham como empregadores se manteve em 4,4 milhões em 2018.
Outro indicador em destaque, segundo o IBGE, é a população subutilizada na força de trabalho, que chegou a 27,4 milhões em 2018, o maior número da série. Subutilizados são os desempregados, os que trabalham menos de 40 horas por semana e também os que querem trabalhar, mas desistiram de procurar trabalho.
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