Polícia investiga ataques racistas em Facebook contra casal mineiro
Belo Horizonte, 28 ago (EFE).- A Polícia Civil já busca os suspeitos de fazer comentários racistas contra um jovem casal de Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais, ela negra e ele branco, depois dela publicar uma foto de ambos no Facebook.
Doris, de 20 anos, e Leandro, de 18, namorados há um ano e oito meses, postaram uma selfie na rede social, que gerou 30 mil acessos e comentários diversos racistas. Os dois registraram queixa formal e pediram a abertura de investigação na 4ª Delegacia Regional de Muriaé. O delegado Eduardo Freitas da Silva informou à Agência Efe que pedirá ao Facebook os IPs dos computadores e celulares de onde foram feitas as agressões.
"Com o novo Marco Civil da internet, com o qual conta o país, se tornará mais fácil investigar os IP dos acusados para poder investigar o caso em todo o país", explicou Silva.
Entre os comentários ofensivos estão frases como "Onde comprou essa escrava?", "Acho que você roubou o branco para tirar foto" e "Me vende ela".
De acordo com o delegado, os ataques mais pesados partiram de outros estados, em particular São Paulo. A jovem desativou sua conta, mas antes escreveu: "Haverá racismo enquanto as pessoas não entenderem que por dentro somos todos iguais".
O delegado lembrou que o crime por injúria racial está no artigo 140 parágrafo terceiro do Código Penal, que prevê pena de um a três anos.
Doris, de 20 anos, e Leandro, de 18, namorados há um ano e oito meses, postaram uma selfie na rede social, que gerou 30 mil acessos e comentários diversos racistas. Os dois registraram queixa formal e pediram a abertura de investigação na 4ª Delegacia Regional de Muriaé. O delegado Eduardo Freitas da Silva informou à Agência Efe que pedirá ao Facebook os IPs dos computadores e celulares de onde foram feitas as agressões.
"Com o novo Marco Civil da internet, com o qual conta o país, se tornará mais fácil investigar os IP dos acusados para poder investigar o caso em todo o país", explicou Silva.
Entre os comentários ofensivos estão frases como "Onde comprou essa escrava?", "Acho que você roubou o branco para tirar foto" e "Me vende ela".
De acordo com o delegado, os ataques mais pesados partiram de outros estados, em particular São Paulo. A jovem desativou sua conta, mas antes escreveu: "Haverá racismo enquanto as pessoas não entenderem que por dentro somos todos iguais".
O delegado lembrou que o crime por injúria racial está no artigo 140 parágrafo terceiro do Código Penal, que prevê pena de um a três anos.
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